A sintaxe e a morfologia das nominalizações na língua tenetehára (tupí-guaraní)
Este trabalho tem por objetivo examinar as nominalizações agentivas, eventivas e resultativas na língua Tenetehára. Apesar de Marantz (1997), Alexiadou (2001) e Borer (2003, 2005) afirmarem que as nominalizações resultativas são construídas a partir de raízes, vou mostrar, com base nas construções c...
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Universidade Federal do Rio de Janeiro
2016-12-01
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doaj-323f3117e1f740f4843d65e14005b2562020-11-24T22:36:44ZporUniversidade Federal do Rio de JaneiroRevista Linguística1808-835X2238-975X2016-12-011221101343849A sintaxe e a morfologia das nominalizações na língua tenetehára (tupí-guaraní)Quesler Fagundes Camargos0UNIR - Universidade Federal de RondôniaEste trabalho tem por objetivo examinar as nominalizações agentivas, eventivas e resultativas na língua Tenetehára. Apesar de Marantz (1997), Alexiadou (2001) e Borer (2003, 2005) afirmarem que as nominalizações resultativas são construídas a partir de raízes, vou mostrar, com base nas construções causativas, que em Tenetehára essas estruturas são morfologicamente complexas e assim podem sofrer decomposição. Paralelamente, as nominalizações agentivas também exibem uma estrutura verbal complexa. Nosso principal argumento se fundamenta no fato de essa construção combinar-se com morfologia causativa e aplicativa, por exemplo. Veja que essa proposta opõe-se parcialmente a Baker & Vinokurova (2009), visto que esses autores assumem que verdadeiros nominalizadores agentivos devem se juntar a VPs.https://revistas.ufrj.br/index.php/rl/article/view/5471 |
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Este trabalho tem por objetivo examinar as nominalizações agentivas, eventivas e resultativas na língua Tenetehára. Apesar de Marantz (1997), Alexiadou (2001) e Borer (2003, 2005) afirmarem que as nominalizações resultativas são construídas a partir de raízes, vou mostrar, com base nas construções causativas, que em Tenetehára essas estruturas são morfologicamente complexas e assim podem sofrer decomposição. Paralelamente, as nominalizações agentivas também exibem uma estrutura verbal complexa. Nosso principal argumento se fundamenta no fato de essa construção combinar-se com morfologia causativa e aplicativa, por exemplo. Veja que essa proposta opõe-se parcialmente a Baker & Vinokurova (2009), visto que esses autores assumem que verdadeiros nominalizadores agentivos devem se juntar a VPs. |
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