Preservação da memória através de representações: o registro de arquiteturas residenciais modernistas da cidade de Ribeirão Preto utilizando a rede social Arquigrafia

No século XIX, a cidade de Ribeirão Preto (distante 315 kilometros de São Paulo) concentrou riqueza com as lavouras de café, sendo cenário de arquiteturas que em nada deviam à de outras cidades importantes no interior do Estado de São Paulo. Existem poucos exemplares de casarões e palacetes que res...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Fernando Gobbo Ferreira
Format: Article
Language:English
Published: Universidade São Judas Tadeu Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Arquitetura e Urbanismo 2019-12-01
Series:arq.urb
Subjects:
Online Access:https://www.revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/198
Description
Summary:No século XIX, a cidade de Ribeirão Preto (distante 315 kilometros de São Paulo) concentrou riqueza com as lavouras de café, sendo cenário de arquiteturas que em nada deviam à de outras cidades importantes no interior do Estado de São Paulo. Existem poucos exemplares de casarões e palacetes que restaram na cidade, porém devidamente tombados ou em processo para garantir seu legado. A preservação de tais arquiteturas eventualmente recebe atenção da mídia, conscientizando a população sobre sua importância. A preservação da arquitetura de Ribeirão Preto, não recebe a mesma atenção quando focamos na produção arquitetônica moderna de residências, no início da segunda metade do século XX, cobrindo as décadas de 1950, 1960 e 1970, nunca antes estudada apropriadamente. Este artigo, proveniente das reflexões de uma pesquisa de mestrado em andamento desde 2013, se apoia no estudo, levantamento e questionamento da preservação dessas obras, através de documentos, entrevistas com arquitetos e moradores, e registros fotográficos. Essas casas são de autoria dos primeiros profissionais arquitetos da cidade, em bairros, no princípio, estritamente residenciais. Quando essas residências começam a ser demolidas, cabe ao levantamento e registro de suas representações, apoiados pela rede social Arquigrafia, garantir que esse legado possa ser preservado.
ISSN:1984-5766