Adolescência e reprodução no Brasil: a heterogeneidade dos perfis sociais
Neste estudo, estimou-se a prevalência de gravidez na adolescência (GA), em Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre, analisando-se o perfil de quem engravida e seus parceiros e os resultados da gestação. Trata-se de inquérito domiciliar, com entrevistas de uma amostra estratificada de homens e mulhe...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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doaj-31331727f35f40d5986967f83e9e51782020-11-25T03:15:38ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública0102-311X1678-446419suppl 2S377S388S0102-311X2003000800019Adolescência e reprodução no Brasil: a heterogeneidade dos perfis sociaisEstela M. L. Aquino0Maria Luiza Heilborn1Daniela Knauth2Michel Bozon3Maria da Conceição Almeida4Jenny Araújo5Greice Menezes6Universidade Federal da BahiaUniversidade do Estado do Rio de JaneiroUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstitut National d'Études DémographiquesUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaUniversidade Federal da BahiaNeste estudo, estimou-se a prevalência de gravidez na adolescência (GA), em Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre, analisando-se o perfil de quem engravida e seus parceiros e os resultados da gestação. Trata-se de inquérito domiciliar, com entrevistas de uma amostra estratificada de homens e mulheres entre 18 e 24 anos, para a avaliação retrospectiva da GA. Foram entrevistados 4.634 jovens (85,2% dos elegíveis); 21,4% dos homens e 29,5% das mulheres com 20 anos e mais referiram GA, mas poucas se deram antes dos 15 anos (0,6% e 1,6%). A gravidez entre adolescentes foi relatada por 55,1% dos homens e 27,9% das mulheres; a maioria dessas teve a GA em relacionamento estável com parceiro mais velho (79,8%). A ocorrência de GA variou inversamente com a escolaridade e a renda. A primeira GA foi levada a termo por 72,2% das mulheres e 34,5% dos homens, estes com maior percentual de relato de aborto provocado (41,3% contra 15,3% das moças). Com o nascimento de um filho antes dos 20 anos, parte das moças parou os estudos temporária (25,0%) ou definitivamente (17,3%), mas 42,1% já se encontravam fora da escola.http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000800019&lng=en&tlng=engênerogravidez na adolescênciasaúde reprodutivasexualidade |
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