Propriedades e características da quitosana obtida a partir do exoesqueleto de caranguejo-uçá utilizando radiação de microondas
Neste trabalho, obteve-se quitosana a partir do exoesqueleto de Ucides cordatus cordatus, comumente denominado caranguejo-uçá, em um processo no qual a conversão da quitina em quitosana foi feita via reação convencional (QV) e também usando radiação de microondas (QP). Caracterizaram-se as quitosana...
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Associação Brasileira de Polímeros
2013-01-01
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doaj-30de2f07e895419e96c77fd1131e7fb52020-11-25T00:42:36ZengAssociação Brasileira de PolímerosPolímeros1678-51692013-01-0123563063510.4322/polimeros.2013.042S0104-14282013000500011Propriedades e características da quitosana obtida a partir do exoesqueleto de caranguejo-uçá utilizando radiação de microondasF. O. M. S. Abreu0L. G. Cavalcante1P. V. Doudement2A. M. Castro3A. P. Nascimento4J. E. X Matos5Universidade de FortalezaUniversidade de FortalezaUniversidade de FortalezaUniversidade de FortalezaUniversidade de FortalezaUniversidade de FortalezaNeste trabalho, obteve-se quitosana a partir do exoesqueleto de Ucides cordatus cordatus, comumente denominado caranguejo-uçá, em um processo no qual a conversão da quitina em quitosana foi feita via reação convencional (QV) e também usando radiação de microondas (QP). Caracterizaram-se as quitosanas produzidas em função do grau de desacetilação (GD), viscosidade intrínseca (η) e massa molar viscosimétrica média (Mz), avaliando-se as propriedades em comparação com uma amostra de quitosana de caranguejo comercial (QC). A quitosana produzida por radiação de microondas apresentou grau de desacetilação maior do que a produzida via reação convencional e a quitosana comercial, com valores obtidos por titulação de 77%, 65% e 71% para QP, QV e QC, respectivamente. No teste de solubilidade, a amostra QP dissolveu mais facilmente em solução de ácido acético diluído do que a QC, enquanto que a amostra QV não apresentou boa solubilidade em solução de ácido acético 2%, devido ao seu baixo grau de desacetilação. A massa molar viscosimétrica das amostras QP e QC foi 412.600 g/mol e 336.100 g/mol, respectivamente, situando-se dentro dos padrões reportados na literatura. Em suma, pode-se afirmar que a conversão de quitina em quitosana por radiação com microondas é um método vantajoso, pois houve redução considerável de consumo de energia e de tempo em relação ao processo convencional, sendo que a amostra QP mostrou propriedades superiores à amostra QV, e propriedades equivalentes à amostra comercial QC. Além disso, o método empregado pode ser ajustado para produção de quitosana em escala industrial.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-14282013000500011&lng=en&tlng=enQuitosanaUcides cordatus cordatuscaranguejoradiação de micro-ondasgrau de desacetilação |
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Neste trabalho, obteve-se quitosana a partir do exoesqueleto de Ucides cordatus cordatus, comumente denominado caranguejo-uçá, em um processo no qual a conversão da quitina em quitosana foi feita via reação convencional (QV) e também usando radiação de microondas (QP). Caracterizaram-se as quitosanas produzidas em função do grau de desacetilação (GD), viscosidade intrínseca (η) e massa molar viscosimétrica média (Mz), avaliando-se as propriedades em comparação com uma amostra de quitosana de caranguejo comercial (QC). A quitosana produzida por radiação de microondas apresentou grau de desacetilação maior do que a produzida via reação convencional e a quitosana comercial, com valores obtidos por titulação de 77%, 65% e 71% para QP, QV e QC, respectivamente. No teste de solubilidade, a amostra QP dissolveu mais facilmente em solução de ácido acético diluído do que a QC, enquanto que a amostra QV não apresentou boa solubilidade em solução de ácido acético 2%, devido ao seu baixo grau de desacetilação. A massa molar viscosimétrica das amostras QP e QC foi 412.600 g/mol e 336.100 g/mol, respectivamente, situando-se dentro dos padrões reportados na literatura. Em suma, pode-se afirmar que a conversão de quitina em quitosana por radiação com microondas é um método vantajoso, pois houve redução considerável de consumo de energia e de tempo em relação ao processo convencional, sendo que a amostra QP mostrou propriedades superiores à amostra QV, e propriedades equivalentes à amostra comercial QC. Além disso, o método empregado pode ser ajustado para produção de quitosana em escala industrial. |
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