O imigrante como um subversivo prático-político, possibilidade de um “novo mundo” – o projeto universal-cosmopolita dos Direitos Humanos em contraposição à Soberania territorial (The immigrant as a subversive political agent, possibility of a “new world” – the universalcosmopolitan project of Human Rights as opposed to territorial sovereignty)
<p align="justify" ><b>Resumo:</b> Proponho refletir sobre a seguinte questão: o fenômeno migratório e mais particularmente a “figura” do(s) imigrante(s) trazem em si uma centelha subversiva que desafia o paradigma da Soberania territorial. Para discutir essa...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
2011-01-01
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Series: | Emancipação |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.revistas2.uepg.br/index.php/emancipacao/article/view/1766/2549 |
Summary: | <p align="justify" ><b>Resumo:</b> Proponho refletir sobre a seguinte questão: o fenômeno migratório e mais particularmente a “figura” do(s) imigrante(s) trazem em si uma centelha subversiva que desafia o paradigma da Soberania territorial. Para discutir essa hipótese refiro-me, num primeiro momento, à filosofia da muralha (lógica soberana-nacional). Esta lógica diferencia negativamente o eu do outro, o cidadão nacional do estrangeiro. Num segundo momento exponho certas bases conceituais de uma lógica/filosofia oposta àquela, qual seja: a filosofia universal-cosmopolita. Faço portanto, considerações sobre essas duas lógicas (ambas dotadas de larga tradição no pensamento político ocidental) e busco mostrar como o “imigrante” pode representar e fazer aflorar um cosmopolitismo utópico que visualiza e defende um mundo sem fronteiras.<br><br><b>Abstract:</b> This article intends to discuss the following issues: the migration phenomenon and specifically the idea that the migrants bring with them a subversive sparkle that challenges the territorial sovereignty paradigm. To discuss this hypothesis, our research initially refers to the philosophy of the wall (national-sovereignty). This logic distinguishes, in a negative way, the I from the Other, i.e.,the national citizen from the foreigner. At a second moment, we seek to expose certain conceptual basis of a logic/philosophy opposed to the philosophy of the wall, that is, the universal-cosmopolitan philosophy. Finally, these two logics (both of them with a large tradition in Western political thought) are examined in an attempt to show how “migrant(s)” can represent and bring forward a utopian cosmopolitanism that hints at and promotes a world without boundaries.</p> |
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ISSN: | 1519-7611 1982-7814 |