AS NECESSIDADES DE EFETUARMOS LEVANTAMENTOS PEDOLÓGICOS DETALHADOS NO BRASIL E DE ESTABELECERMOS AS SÉRIES DE SOLOS.
<p><strong> </strong></p> <p><strong>l </strong></p> <p><strong>RESUMO</strong>: Em um levantamento detalhado de solos (escala 1:25.000, ou maior), os pedólogos mapeiam corpos de solo que podem ser considerados como objetos, represe...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2013-08-01
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Series: | Revista Tamoios |
Online Access: | http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/tamoios/article/view/5665 |
Summary: | <p><strong> </strong></p> <p><strong>l </strong></p> <p><strong>RESUMO</strong>: Em um levantamento detalhado de solos (escala 1:25.000, ou maior), os pedólogos mapeiam corpos de solo que podem ser considerados como objetos, representados por imagens (chamadas “perfis de solo”) - as quais podem receber denominações conceituais de acordo com um dado sistema de classificação. Muitos países no início do século passado iniciaram e continuam o mapeamento de seus solos com levantamentos pedológicos detalhados, por meio da identificação das unidades de mapeamento com os nomes das séries de solo. Mais tarde, nos EUA, essas séries também foram conceituadas como unidades taxonômicas . No Brasil, os levantamentos de solos tiveram início priorizando-se mapas de pequena escala, com unidades de mapeamento que receberam nomes de classes de solo de alto nível categórico (grandes grupos) pertencentes a sistemas de classificação de outros países .Hoje, os nomes se referem a táxons do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) - ( subgrupos). Apesar das séries de solo serem consideradas como um dos mais eficientes meios de compartimentação do meio físico, de comunicação e extrapolação de conhecimentos pedológicos, elas ainda não foram devidamente conceituadas no Brasil. Neste artigo é feita uma revisão crítica de literatura sobre esse assunto ressaltando que, para que as séries de solo brasileiras sejam oficialmente identificadas, primeiramente devem ser mapeadas segundo modelos conceituais solo-paisagem, os quais levam em consideração, não só a imagem dos perfis de solo e/ou os conceitos dos táxons do SiBCS, mas principalmente a geomorfologia, estratigrafia e hidrologia.Várias considerações são feitas a esse respeito a fim de se enfatizar a necessidade de mais recursos materiais e humanos para o estabelecimento de um programa brasileiro de levantamento detalhado de solos, bem como o treinamento de novos pedólogos, para que o Brasil venha a ter - a exemplo dos EUA- seu território coberto por mapas de solos em escalas adequadas para aplicações práticas, tais como projetos agrícolas, ambientais e obras de engenharia civil.</p> <p><strong>Palavras chave</strong>: pedologia; classificação de Solos; l</p><br /><p> </p> |
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ISSN: | 1676-1995 1980-4490 |