YAUTí MIRA KATú OU AS FáBULAS SOBRE O JABUTI CAÇADOR - Ch. F. hARTT (1875), J. COUTO DE MAgALhÃES (1876) E g.STEFANI (1998)
Sabe-se da forte influência da cultura indígena para a composição do arcabouço cultural brasileiro. As manifestações culturais indígenas têm sido, desde o século 19, objeto de estudos antropológicos, mas de pouco interesse aos estudos literários. Porém, esse cenário tinha mudado com o reconhecimento...
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Universidade Federal do Pará (UFPA)
2018-04-01
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Series: | Nova Revista Amazônica |
Online Access: | https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/6230 |
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doaj-300ceb9baf85429fb5f7ea5a7ae452f62020-11-25T03:12:38ZporUniversidade Federal do Pará (UFPA)Nova Revista Amazônica2318-13462018-04-016110.18542/nra.v6i1.62303200YAUTí MIRA KATú OU AS FáBULAS SOBRE O JABUTI CAÇADOR - Ch. F. hARTT (1875), J. COUTO DE MAgALhÃES (1876) E g.STEFANI (1998)Paulo Santiago de SousaMichele Barbosa CruzGunter Karl PresslerSabe-se da forte influência da cultura indígena para a composição do arcabouço cultural brasileiro. As manifestações culturais indígenas têm sido, desde o século 19, objeto de estudos antropológicos, mas de pouco interesse aos estudos literários. Porém, esse cenário tinha mudado com o reconhecimento da “oralidade” como expressão literária, e, nas duas últimas décadas, a matéria estética dos textos indígenas começa a ser estudada pelos estudos literários acadêmicos. Nessa perspectiva, o presente artigo objetivo mostrar a variedade das interpretações das lendas do jabuti contadas pelos povos indígenas, bem como destacar pontos de divergentes e convergentes dessas interpretações. Apresentarse-á um estudo inicial sobre os contos e/ou as lendas coletas por Charles Frederick Hartt (1875), Couto de Magalhães (1876) e a análise de Giancarlo Stefani (1998), realizado sobre as fábulas do Yautí. A nossa reflexão indaga sobre as narrativas colecionadas na língua Tupi ou Nheengatu e suas interpretações sobre a “voz autêntica” e projeção cultural desses autores.https://periodicos.ufpa.br/index.php/nra/article/view/6230 |
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Sabe-se da forte influência da cultura indígena para a composição do arcabouço cultural brasileiro. As manifestações culturais indígenas têm sido, desde o século 19, objeto de estudos antropológicos, mas de pouco interesse aos estudos literários. Porém, esse cenário tinha mudado com o reconhecimento da “oralidade” como expressão literária, e, nas duas últimas décadas, a matéria estética dos textos indígenas começa a ser estudada pelos estudos literários acadêmicos. Nessa perspectiva, o presente artigo objetivo mostrar a variedade das interpretações das lendas do jabuti contadas pelos povos indígenas, bem como destacar pontos de divergentes e convergentes dessas interpretações. Apresentarse-á um estudo inicial sobre os contos e/ou as lendas coletas por Charles Frederick Hartt (1875), Couto de Magalhães (1876) e a análise de Giancarlo Stefani (1998), realizado sobre as fábulas do Yautí. A nossa reflexão indaga sobre as narrativas colecionadas na língua Tupi ou Nheengatu e suas interpretações sobre a “voz autêntica” e projeção cultural desses autores. |
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