O MUNDO DO TRABALHO DOS “HOMENS DE VIDA AMARGA E DURA” NAS “USINAS ESCURAS” DO AGRONEGÓCIO CANAVIEIRO NO NORTE DO PARANÁ: NOTAS PARA UM DEBATE
Desde a implementação do Proálcool ocorrida na década de 1970, tem ocorrido uma expansão vertiginosa da cana-de-açúcar no país, e paralelamente a este processo houve uma intensificação na precarização das relações sociais de produção, evidenciada pela superexploração do cortador de cana. Isso revela...
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Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
2013-12-01
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doaj-2f2f867f2a5f47c2bd2ba908490e1c512020-11-25T02:17:12ZspaUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Pegada Eletrônica1676-18711676-30252013-12-0114210.33026/peg.v14i2.23882080O MUNDO DO TRABALHO DOS “HOMENS DE VIDA AMARGA E DURA” NAS “USINAS ESCURAS” DO AGRONEGÓCIO CANAVIEIRO NO NORTE DO PARANÁ: NOTAS PARA UM DEBATEMarcos Antonio de SouzaDesde a implementação do Proálcool ocorrida na década de 1970, tem ocorrido uma expansão vertiginosa da cana-de-açúcar no país, e paralelamente a este processo houve uma intensificação na precarização das relações sociais de produção, evidenciada pela superexploração do cortador de cana. Isso revela uma das muitas contradições inerentes ao modo capitalista de produção, em que a opulência do rentável agronegócio canavieiro contrasta com a miséria e a subjugação dos trabalhadores, ora submetido à condições de trabalho análogas a da escravidão. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a situação dos cortadores de cana no Norte do Paraná, partindo do pressuposto de que a rentabilidade do agronegócio canavieiro não tem se traduzido em uma melhoria das condições de vida dos trabalhadores e tampouco das porções geográficas em que se territorializa.http://revista.fct.unesp.br/index.php/pegada/article/view/2388 |
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Marcos Antonio de Souza O MUNDO DO TRABALHO DOS “HOMENS DE VIDA AMARGA E DURA” NAS “USINAS ESCURAS” DO AGRONEGÓCIO CANAVIEIRO NO NORTE DO PARANÁ: NOTAS PARA UM DEBATE Revista Pegada Eletrônica |
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Desde a implementação do Proálcool ocorrida na década de 1970, tem ocorrido uma expansão vertiginosa da cana-de-açúcar no país, e paralelamente a este processo houve uma intensificação na precarização das relações sociais de produção, evidenciada pela superexploração do cortador de cana. Isso revela uma das muitas contradições inerentes ao modo capitalista de produção, em que a opulência do rentável agronegócio canavieiro contrasta com a miséria e a subjugação dos trabalhadores, ora submetido à condições de trabalho análogas a da escravidão. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a situação dos cortadores de cana no Norte do Paraná, partindo do pressuposto de que a rentabilidade do agronegócio canavieiro não tem se traduzido em uma melhoria das condições de vida dos trabalhadores e tampouco das porções geográficas em que se territorializa. |
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