Hábito bucal deletério e má-oclusão em pacientes da clínica infantil do curso de odontologia da Universidade de Fortaleza - doi:10.5020/18061230.2007.p40

Os hábitos bucais deletérios são definidos como padrões de contração muscular aprendidos de natureza complexa e de caráter inconsciente, que podem atuar como fatores deformadores do crescimento e desenvolvimento ósseo, posições dentárias, no processo respiratório e na fala; sendo, dessa forma um fat...

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Bibliographic Details
Main Authors: Haroldo Rodrigues de Albuquerque Junior, Ana Maria Martin Barros, João Paulo Viana Braga, Monique Freire Carvalho, Maria Cristina Germano Maia
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2012-01-01
Series:Revista Brasileira em Promoção da Saúde
Subjects:
Online Access:http://ojs.unifor.br/index.php/RBPS/article/view/1000
Description
Summary:Os hábitos bucais deletérios são definidos como padrões de contração muscular aprendidos de natureza complexa e de caráter inconsciente, que podem atuar como fatores deformadores do crescimento e desenvolvimento ósseo, posições dentárias, no processo respiratório e na fala; sendo, dessa forma um fator etiológico em potencial das más-oclusões. O estudo descritivo, observacional, transversal, com enfoque quantitativo, teve como objetivo investigar a relação entre hábito bucal deletério e má-oclusão nos pacientes em tratamento na Clínica Infantil do Curso de Odontologia da Universidade de Fortaleza – UNIFOR. Através de inspeção clínica, foram examinados 130 indivíduos, de ambos os gêneros, entre 4 e 13 anos de idade, visando identificar a presença de hábito bucal deletério e má-oclusão, em associação com gênero, faixa etária e estágio de desenvolvimento da dentição. Os resultados mostraram que havia 105 (80,8 %) pacientes com hábito bucal deletério, dos quais 52 (49,5 %) não apresentaram má-oclusão, enquanto 53 (50,5 %) a apresentaram. Entre os indivíduos portadores simultaneamente de hábito bucal deletério e má-oclusão, o gênero masculino apresentou uma freqüência de 54,7 % (n = 29), a faixa etária mais freqüente foi de 10 a 12 anos (n = 30; 56,6%) e o estágio de desenvolvimento da dentição que mais prevaleceu foi o 2º período transicional (n = 27; 51,0%). Conclui-se pela necessidade de reforçar as ações educativo-preventivas e de interceptação precoce de más-oclusões no serviço odontológico citado, enfatizando a remoção de hábitos bucais deletérios, visando restabelecer a saúde bucal dos pacientes infantis.
ISSN:1806-1222
1806-1230