Summary: | Toma-se por objeto a existência pouco estudada de outras racionalidades nutricionais distintas da biomédica, comumente inseridas nas chamadas práticas e medicinas tradicionais e/ou complementares. A hipótese é a de que essas outras lógicas alimentares são relevantes em si, merecem estudo, e sua tematização pode contribuir para a promoção da segurança alimentar e nutricional, a educação em saúde e o enriquecimento das práticas dos profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é contextualizar a aproximação dessas ideias e práticas e apresentar um primeiro desenvolvimento de tal hipótese. Revisita-se o modelo biomédico, dominante na nutrição, defendendo a necessidade de se ampliar essa perspectiva. Combinam-se a categoria "racionalidade médica" e as noções de modelos e correntes alimentares para um mapeamento preliminar das racionalidades e correntes alimentares em foco.
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