Jornalismo em segunda tela. Webjornal produzido com dispositivos móveis em redação virtual

<ul><li>Este artigo inicialmente aborda o uso de dispositivos móveis pessoais, portáteis, interativos e multimídias nas várias etapas da produção, distribuição e consumo de produtos e conteúdos jornalísticos. Discute a possibilidade de o trabalho jornalístico ser feito totalmente no cibe...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Zanei Ramos Barcellos, Rodrigo Gonzatto, Gabriel Bozza
Format: Article
Language:English
Published: Université Libre de Bruxelles 2014-12-01
Series:Sur le Journalisme
Subjects:
Online Access:http://surlejournalisme.com/rev/index.php/slj/article/view/185
Description
Summary:<ul><li>Este artigo inicialmente aborda o uso de dispositivos móveis pessoais, portáteis, interativos e multimídias nas várias etapas da produção, distribuição e consumo de produtos e conteúdos jornalísticos. Discute a possibilidade de o trabalho jornalístico ser feito totalmente no ciberespaço de forma remota. Também propõe o uso dos termos “redação virtual” e “jornalismo em segunda tela” amparado pela narrativa transmidiática. Num segundo momento, o trabalho relata a experiência de produção, formatação e distribuição de conteúdos jornalísticos multimídia em segunda tela, usando dispositivos móveis e em redação virtual. O objetivo é produzir matérias direcionada a mídias que sejam mais adequadas à cada notícia, tendo um telejornal de grande audiência como primeira tela. A transmissão paralela ao Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, levantou antecipadamente suas pautas e produziu matérias sobre os mesmos temas, mas com foco local. Esse jornal, o #Tela2, foi produzido por alunos do curso de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). O artigo expõe também o processo de criação e de planejamento, e detalha todas as etapas da produção realizada pelos alunos, acompanhadas de avaliações críticas. As turmas mesclaram-se e dividiram-se em equipes para desempenhar diferentes tarefas: conselho editorial, rádio-escuta, redes sociais, reportagem de televisão, reportagem de rádio, reportagem de jornal (texto e foto), reportagem com texto coletivo em tempo real. Também foram designadas equipes para a realização de três entradas ao vivo: câmera fixa para televisão, matéria de televisão ao vivo (câmara viva) e entrevista de rádio. Os resultados apontam que a experimentação foi satisfatória ao demonstrar ser possível realizar jornalismo integralmente em redações virtuais, usando apenas dispositivos móveis comuns na atualidade em todas as etapas do fazer jornalístico: planejamento da edição, produção de matérias, edição, revisão, veiculação, distribuição e interação com os receptores. Esta dinâmica resultou também em processo de transmidiatização.</li></ul><p> </p><ul><li>The first topic addressed in this article is the use of personal, portable, interactive and multimedia-capable mobile devices at the various stages of production, distribution and consumption of journalistic production and content. We strive to determine if journalistic work can be entirely performed remotely from cyberspace. We also propose employing concepts of “virtual newsroom” and “second screen journalism,” as evidenced in transmedia narration. Secondly, this article analyzes an experiment in the production, publishing and distribution of multimedia second screen journalistic content, made possible using mobile devices and virtual writing. The goal of this experiment was to offer more targeted content to media having as a first screen a television newscast with a large audience. The newscast resulting from this experiment, #Tela2, was designed by the students of journalism at the Pontifical Catholic University of Paraná (PUCPR). The program, broadcast in parallel with Globo de Televisão’s Jornal Nacional Rede, was created in two steps. The first produced a list of summary titles from the Jornal Nacional, while the second consisted of content creation by the #Tela2 newscast team based on the same themes covered in the Globo newscast, but with local flavor. Also described are the planning and creative processes, and the details of every step of the production process by students, along with critical evaluations. The classes were mixed and divided into different groups to perform several tasks: editorial board, radio monitoring, social networks, television coverage, radio coverage, newspaper reporting (texts and photos), and real-time reporting of collective contributions. Teams were also assembled to create three live broadcasts: fixed camera for television, live television (hand-held camera) and radio interviews. The experiment demonstrated that it is possible to produce journalistic content entirely from a virtual newsroom employing only common mobile devices at each stage of journalistic work: edition planning, content production, editing, revision, vehiculation, distribution and interaction with receivers. This dynamic also gave rise to a process of transmediatization.</li></ul><p> </p><ul><li>Cet article aborde, en premier lieu, l’utilisation de dispositifs mobiles personnels, portables, interactifs et multimédias lors des différentes étapes de la production, distribution et consommation de produits et contenus journalistiques. Au cours de cette première étape, nous cherchons à savoir si le travail journalistique peut être totalement réalisé à distance, depuis le cyberespace. Nous suggérons également l’utilisation des termes de « rédaction virtuelle » et de « journalisme de second écran», soutenus par la narration transmédiatique. Dans un deuxième temps, cet article expose l’expérience de production, édition et distribution de contenus journalistiques multimédia de second écran, en ayant recours pour cela à l’utilisation de dispositifs mobiles et de rédaction virtuelle. L’objectif de cette expérience est de proposer des contenus destinés à des médias qui seraient plus en adéquation avec chaque information avec, comme premier écran, un journal télévisé de grande audience. Le journal fruit de cette expérience, intitulé #Tela2, a été conçu par les élèves du cursus de journalisme de l’Université pontificale catholique du Paraná (PUCPR). Sa transmission, en parallèle au Jornal Nacional de Rede Globo de Televisão, a été réalisée en deux étapes. La première s’est traduite par un relevé des titres au sommaire du Jornal Nacional. La deuxième, quant à elle, a consisté en la création de contenus par l’équipe du journal #Tela2 à partir des mêmes thèmes abordés dans le journal de Globo, mais avec un accent local. Cet article expose également le processus de création ainsi que de planification, et détaille toutes les étapes de la production réalisée par les élèves, accompagnées d’évaluations critiques. Les classes ont été mélangées puis divisées en différents groupes afin de réaliser plusieurs tâches : conseil éditorial, radio écoute, réseaux sociaux, reportage de télévision, reportage radio, reportage de journal (texte et photo), et reportage de texte collectif en temps réel. Des équipes pour la réalisation de trois directs ont également été créées : caméra fixe pour la télévision, sujet de télévision en direct (caméra vivante) et interview radio. Les résultats indiquent que l’expérience a été satisfaisante en démontrant qu’il était possible de réaliser un travail de journalisme intégralement à partir de rédactions virtuelles, en ayant pour seul recours des dispositifs mobiles communs lors de chaque étape du travail journalistique : planification de l’édition, production de contenus, édition, révision, véhiculation, distribution et interaction avec les récepteurs. Cette dynamique a également donné lieu à un processus de transmédiatisation.</li></ul>
ISSN:2295-0710
2295-0729