Tratamento videolaparoscópico da hérnia inguinal em meninos = Laparoscopic treatment of inguinal hernia in boys

Objetivos: analisar os resultados do tratamento das hérnias inguinais por videolaparoscopia em meninos acima de 6 meses de idade. Métodos: foram incluídos em um estudo prospectivo todos os pacientes masculinos acima de seis meses de idade que chegaram ao ambulatório de Cirurgia Pediátrica do Hospita...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Faria, Adyr Eduardo Virmond, Trindade, Manoel Roberto Maciel, Motta, Ubirajara Índio Carvalho da
Format: Article
Language:English
Published: Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) 2008-01-01
Series:Scientia Medica
Subjects:
Online Access:http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/scientiamedica/article/view/2236/2808
Description
Summary:Objetivos: analisar os resultados do tratamento das hérnias inguinais por videolaparoscopia em meninos acima de 6 meses de idade. Métodos: foram incluídos em um estudo prospectivo todos os pacientes masculinos acima de seis meses de idade que chegaram ao ambulatório de Cirurgia Pediátrica do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e/ou da clínica privada dos autores, com diagnóstico de hérnia inguinal não recidivada, de julho de 1999 até novembro de 2001. Empregou-se a mesma técnica cirúrgica videolaparoscópica em todos os pacientes. Resultados: foram estudados 51 pacientes, tendo sido efetuadas 68 herniorrafias inguinais por videolaparoscopia. A idade média dos pacientes foi de 40 meses, variando de 6 meses a 10 anos e 8 meses. Nos 49 pacientes que apresentavam evidência clínica de hérnia unilateral, o exame laparoscópico mostrou que 32 (65,3%) tinham apenas a hérnia unilateral, com exploração do lado contralateral normal. O achado de espessamento do cordão inguinal como critério para diagnosticar hérnia ou persistência do conduto peritônio-vaginal contralateral apresentou sensibilidade de 52,9% e especificidade de 53,1%. Um caso de moderado sangramento dos vasos espermáticos foi a única complicação transoperatória (2%). Em nenhuma cirurgia foi necessária a conversão para a técnica aberta. Não houve atrofia dos testículos nem criptorquia iatrogênica. Dois pacientes apresentaram recidiva da hérnia (4%). Conclusões: a técnica videolaparoscópica mostrou-se efetiva, segura e com baixa incidência de complicações no tratamento cirúrgico da hérnia inguinal em meninos. Acredita-se que o tratamento videolaparoscópico das hérnias inguinais em meninos seja um método alternativo válido em relação à cirurgia tradicional
ISSN:1980-6108