O Brasil no jogo de espionagem da Guerra Fria: as relações Cuba-URSS vistas pela diplomacia brasileira (1962)

Este artigo aborda como a Revolução Cubana alterou significativamente as relações entre os países no continente americano. Para o governo Kennedy, Fidel Castro representava a maior ameaça ao seu domínio hegemônico nas Américas. Em um período inferior a dois anos, muitas foram as desavenças entre os...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Charles Sidarta Machado Domingos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de Passo Fundo (UPF) 2018-05-01
Series:História: Debates e Tendências
Subjects:
Online Access:http://seer.upf.br/index.php/rhdt/article/view/8076/4755
Description
Summary:Este artigo aborda como a Revolução Cubana alterou significativamente as relações entre os países no continente americano. Para o governo Kennedy, Fidel Castro representava a maior ameaça ao seu domínio hegemônico nas Américas. Em um período inferior a dois anos, muitas foram as desavenças entre os Estados Unidos da América e a República de Cuba. Em razão de sua Política Externa Independente, o governo Goulart se via bastante envolvido na questão de Cuba. Mesmo em meio à emergência de um novo Conselho de Ministros e preocupado com as eleições que se realizariam, o governo brasileiro não deixava de prestar atenção naquela pequena ilha do Caribe e nas ações do governo dos EUA. Uma delas, em especial, era alvo de grande interesse do presidente João Goulart e do primeiro-ministro Hermes Lima: o encontro do secretário de Estado, Dean Rusk, com os representantes dos países latino-americanos na Organização dos Estados Americanos.
ISSN:2238-8885