USO DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO (MDE) GERADOS A PARTIR DE IMAGENS DE RADAR INTERFEROMÉTRICO (SRTM) NA ESTIMATIVA DE PERDAS DE SOLO
Considerando os avanços na geração dos produtos de Sensoriamento Remoto, este trabalho propõe a utilização de MDE gerados a partir de imagens de radar interferométrico (SRTM) na geração de um dos fatores da USLE, o fator topográfico (LS), que considera a relação entre o comprimento da encosta e sua...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Uberlândia
2018-08-01
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Series: | Revista Brasileira de Cartografia |
Online Access: | http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/43962 |
Summary: | Considerando os avanços na geração dos produtos de Sensoriamento Remoto, este trabalho propõe a utilização de MDE gerados a partir de imagens de radar interferométrico (SRTM) na geração de um dos fatores da USLE, o fator topográfico (LS), que considera a relação entre o comprimento da encosta e sua declividade. Convencionalmente, este fator é gerado a partir de um Modelo Numérico do Terreno (MNT), obtido da digitalização da hipsometria das cartas topográficas. A área escolhida foi a bacia do Córrego Cachoeirinha, situada nos municípios de Cáceres e Porto Estrela/MT. Foram elaborados mapas de erosividade das chuvas, erodibilidade dos solos, fator topográfico e uso/manejo do solo e práticas conservacionistas. Geraram-se dois mapas de fator LS, um a partir do Modelo Numérico de Terreno (MNT/ Cartas topográficas) e outro através do Modelo Digital de Elevação (MDE) obtido das imagens SRTM. Esses mapas foram elaborados e cruzados no SIG ArcGis, gerando os mapas de perdas de solo, que foram quantificadas e comparadas, conforme classificação do grau de erosão hídrica proposta pela FAO, UNEP e UNESCO (1980). Ao se analisar os mapas de LS, percebeu-se maiores detalhamentos das formas das vertentes no modelo gerado pelo SRTM, o que mostra uma maior definição oferecida por esse produto e maior agilidade na produção dos mapas de perdas de solo, uma vez que dispensa trabalhos relativos a digitalização da hipsometria, além da geração do próprio MDT a partir do MNT. Esta sugestão de alteração na metodologia visa a execução de análises ambientais em áreas que não possuem mapeamentos sistemáticos compatíveis até a escala 1:100.000. |
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ISSN: | 0560-4613 1808-0936 |