O historiador e o livro escolar

<p> </p><p>Durante muito tempo negligenciada, a literatura escolar suscitou, nos últimos vinte anos, um vivo interesse entre os historiadores. Após expor as causas desse desinteresse e os motivos pelos quais se multiplicam atualmente no mundo os trabalhos sobre o livro e a edição e...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Alain Choppin, Tradução Maria Helena Camara Bastos
Format: Article
Language:Spanish
Published: Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE) 2012-07-01
Series:História da Educação
Online Access:http://seer.ufrgs.br/index.php/asphe/article/view/30596
Description
Summary:<p> </p><p>Durante muito tempo negligenciada, a literatura escolar suscitou, nos últimos vinte anos, um vivo interesse entre os historiadores. Após expor as causas desse desinteresse e os motivos pelos quais se multiplicam atualmente no mundo os trabalhos sobre o livro e a edição escolares, o autor tenta mostrar a riqueza e a complexidade da fonte histórica que constituem os manuais. Esboça um histórico crítico da pesquisa internacional e tenta, a partir daí, tirar as principais tendências atuais. Traça um paralelo entre a pesquisa historiográfica tradicional e nacional, fundamentada sobre o postulado da eficiência do manual, e uma pesquisa histórica globalizante, que tomando em conta o conjunto contextual, prende-se a uma concepção ecológica do manual. Após haver indicado algumas das dificuldades de natureza metodológica, com as quais os pesquisadores podem se deparar, o autor lembra que o manual é, antes de mais nada, um instrumento, em suma complexo, e que a análise de seus conteúdos é indissociável de seus usos, reais ou supostos. O artigo apresenta uma abundante bibliografia internacional.</p><p class="Estilo">Palavras-chave: história da educação, manuais escolares, edição e editores, análise de conteúdo, metodologia.</p> <p class="Estilo"> </p> <p class="Estilo">Résumé</p> <p class="Estilo">Longtemps négligée, la littérature scolaire scolaire suscite depuis une vingtaine d'années un vif intérêt chez les historiens. Apres avoir exposé les causes de cette désaffection et les motifs pour lesquels se multiplient aujourd'hui dans le monde les travaux sur le livre et l’édition scolaires, l'auteur tente de montrer la richesse et Ia complexité de Ia source historique que constituent les manuels. fi brosse un historique critique de Ia recherche internationale et tente d' en dégager les principales orientations actuelles. Il oppose une recherche historiographique traditionnelle et nationale, fondée sur le postulat de l’efficience du manuel, et une recherche historique globalisante, qui, prenant en compte l'ensemble du contexte, s'attache à une conception écologique du manuel. Apres avoir indiqué quelques-unes des difficultés de nature méthodologique auxquelles peuvent être confrontés les chercheurs, l'auteur rappelle que le manuel est avant tout un outil, au demeurant complexe, et que l'analyse de ses contenus est indissociable de celle de ses usages, réels ou supposés. L'article comporte une bibliographie internationale nourrie.</p> <p class="Estilo">Mots-clé: histoire de l’éducation, manuels scolaires, edition et éditeurs, analyse de contenu, méthodologie.</p><p class="Estilo"> </p>
ISSN:1414-3518
2236-3459