Summary: | Este artigo contempla algumas práticas educacionais inclusivas que permeiam a cibercultura voltadas para alunos com NEE (Necessidades Educacionais Especiais), dando ênfase aos alunos com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) que frequentam os anos finais do Ensino Fundamental. O objetivo é mostrar alguns recursos digitais que podem incentivar estes alunos a ler e escrever a partir da educação remota. Ao abordar algumas especificidades e contribuições do letramento digital no processo de ensino/aprendizagem e sua relação com um mundo que está passando, simultaneamente, por uma pandemia causada pela COVI-19 e por uma progressiva convergência tecnológica, concluímos que a maioria das ferramentas digitais e apps não foi desenvolvida propriamente para o uso de alunos com TDAH que frequentam os anos finais do Ensino Fundamental. Contudo, observamos que, diante de uma intervenção adequada, alguns recursos tecnológicos podem ser úteis e facilitar o ensino/aprendizagem e a vida destes alunos. Este estudo será guiado pelas pesquisas realizadas por alguns estudiosos das áreas de leitura e alfabetização, educação mediada pela tecnologia, educação especial e educação inclusiva tais como Alexander e Fox (2004); Amorim (2010); Antunes (2001); Borges a al (2012); Coscarelli (2005); Menezes (2019); Neto et al (2018) e Rojo (2012; 2013), como também por estudiosos que se interessam em pesquisar os Transtornos Funcionais Específicos (TFEs), tais como; Andrade e Vasconcelos (2018); Gonçalves (2019); Lopes (2011); Paín (1985); Ribeiro (2005); Rohde e Benczik (1999), entre outros.
|