A relação do homem com o trabalho na contemporaneidade: uma visão crítica fundamentada na Gestalt-Terapia
Discutir alguns aspectos relativos ao envolvimento dos indivíduos com o trabalho na sociedade contemporânea é o objetivo do presente artigo. Partindo de uma breve reconstituição histórica da evolução do mundo do trabalho e das organizações, faz um recorte que atribui conotação crítica ao modelo cont...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
2006-12-01
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Series: | Estudos e Pesquisas em Psicologia |
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doaj-2d32cf57a3c94317bbf83225023e747d2020-11-24T21:49:01ZporUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)Estudos e Pesquisas em Psicologia1808-42812006-12-01621221306730A relação do homem com o trabalho na contemporaneidade: uma visão crítica fundamentada na Gestalt-TerapiaMônica Botelho Alvim0Universidade Católica de BrasíliaDiscutir alguns aspectos relativos ao envolvimento dos indivíduos com o trabalho na sociedade contemporânea é o objetivo do presente artigo. Partindo de uma breve reconstituição histórica da evolução do mundo do trabalho e das organizações, faz um recorte que atribui conotação crítica ao modelo contemporâneo de gestão participativa nas organizações, abordado aqui a partir das variáveis comprometimento e cultura organizacional. Sugere que esse modelo redunda em um processo de controle e disciplinação que age nos níveis mais sutis, promovendo uma “gestão dos afetos” (SELLIGMAN-SILVA,1994), que homogeneíza condutas e sentimentos em relação ao trabalho e à organização. Toma uma tonalidade sociológica presente na obra de Fritz Perls, fundador da Gestalt-Terapia, constrói relações com os conceitos de introjeção e retroflexão e propõe o trabalho clínico da Gestalt-Terapia como uma possibilidade de convidar o homem a uma existência com presença, possibilitando uma relação mais construtiva e prazerosa com o trabalho.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/11031Comprometimento organizacionalcultura organizacionalgestão participativaGestalt-Terapiaintrojeção |
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Discutir alguns aspectos relativos ao envolvimento dos indivíduos com o trabalho na sociedade contemporânea é o objetivo do presente artigo. Partindo de uma breve reconstituição histórica da evolução do mundo do trabalho e das organizações, faz um recorte que atribui conotação crítica ao modelo contemporâneo de gestão participativa nas organizações, abordado aqui a partir das variáveis comprometimento e cultura organizacional. Sugere que esse modelo redunda em um processo de controle e disciplinação que age nos níveis mais sutis, promovendo uma “gestão dos afetos” (SELLIGMAN-SILVA,1994), que homogeneíza condutas e sentimentos em relação ao trabalho e à organização. Toma uma tonalidade sociológica presente na obra de Fritz Perls, fundador da Gestalt-Terapia, constrói relações com os conceitos de introjeção e retroflexão e propõe o trabalho clínico da Gestalt-Terapia como uma possibilidade de convidar o homem a uma existência com presença, possibilitando uma relação mais construtiva e prazerosa com o trabalho. |
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