Retardo da realização da IATF sobre o desempenho reprodutivo na estação de acasalamento de vacas de corte lactantes
Compararam-se efeitos de diferentes protocolos para a IATF com o acasalamento natural (Controle) sobre o desempenho reprodutivo de 249 vacas Aberdeen Angus, distribuídas em cinco grupos: Controle (n=50); Crestar 2º uso (n=64); OvSynch (n=65); Primer 1ºuso (n=35) e Primer 2º uso (n=35). A IATF dos an...
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Universidade Federal de Minas Gerais
2012-04-01
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doaj-2d0c1bb999cb487eaac85052a35a83382020-11-24T20:56:57ZengUniversidade Federal de Minas GeraisArquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia1678-41622012-04-0164229530410.1590/S0102-09352012000200007S0102-09352012000200007Retardo da realização da IATF sobre o desempenho reprodutivo na estação de acasalamento de vacas de corte lactantesC. Gottschall0H.R. Bittencourt1R.C. Mattos2R.M. Gregory3Universidade Luterana do BrasilPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulCompararam-se efeitos de diferentes protocolos para a IATF com o acasalamento natural (Controle) sobre o desempenho reprodutivo de 249 vacas Aberdeen Angus, distribuídas em cinco grupos: Controle (n=50); Crestar 2º uso (n=64); OvSynch (n=65); Primer 1ºuso (n=35) e Primer 2º uso (n=35). A IATF dos animais dos grupos Crestar 2º uso, OvSynch, e Primer 1º uso foi realizada 27 dias após o início da estação do grupo controle e a IATF do grupo Primer 2º uso ocorreu 38 dias após o início da estação do grupo-controle. A partir de sete dias após a IATF, os animais foram submetidos ao repasse por touros até o término da estação de acasalamento, que foi de 91 dias para o grupo-controle, 64 dias para os grupos Crestar 2º uso, OvSynch e Primer 1º uso e de 53 dias para o grupo Primer 2º uso. A taxa de gestação ao final da estação de acasalamento não se diferenciou entre os grupos (P>0,05), sendo de 85,9%; 83,1%; 82,9%; 88,6% e 80,0%, respectivamente, para Crestar 2º uso; OvSynch; Primer 1º uso; Primer 2º uso e Controle. A taxa de parição resultante da IATF foi de 23,4%; 29,2%; 48,6% e 62,9% para os grupos Crestar 2º uso, OvSynch, Primer 1º uso, Primer 2º uso, respectivamente, com diferença significativa (P<0,05) entre Crestar e Primer 1º e 2º uso. OvSynch não se diferenciou de Crestar e Primer 1º uso. Primer 1º uso não se diferenciou de Primer 2º uso. A perda gestacional, do diagnóstico de gestação ao nascimento, foi de 10,5%. O intervalo de partos estimado (IEP) não apresentou diferenças, com média de 478 dias. O escore de condição corporal (ECC) de fêmeas gestantes ao final da estação reprodutiva foi diferente do de fêmeas não gestantes (controle), mas não dos demais grupos, possivelmente pela influência do tratamento em induzir a ciclicidade dos animais com ECC inferior. O atraso da realização da IATF após 27 ou 38 dias do início da estação de acasalamento não afetou a taxa de gestação final e o IEP dos animais, quando comparado ao acasalamento por touros.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352012000200007&lng=en&tlng=envacas de corteperdas reprodutivasescore de condição corporalbovinoscondição ovariana |
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Compararam-se efeitos de diferentes protocolos para a IATF com o acasalamento natural (Controle) sobre o desempenho reprodutivo de 249 vacas Aberdeen Angus, distribuídas em cinco grupos: Controle (n=50); Crestar 2º uso (n=64); OvSynch (n=65); Primer 1ºuso (n=35) e Primer 2º uso (n=35). A IATF dos animais dos grupos Crestar 2º uso, OvSynch, e Primer 1º uso foi realizada 27 dias após o início da estação do grupo controle e a IATF do grupo Primer 2º uso ocorreu 38 dias após o início da estação do grupo-controle. A partir de sete dias após a IATF, os animais foram submetidos ao repasse por touros até o término da estação de acasalamento, que foi de 91 dias para o grupo-controle, 64 dias para os grupos Crestar 2º uso, OvSynch e Primer 1º uso e de 53 dias para o grupo Primer 2º uso. A taxa de gestação ao final da estação de acasalamento não se diferenciou entre os grupos (P>0,05), sendo de 85,9%; 83,1%; 82,9%; 88,6% e 80,0%, respectivamente, para Crestar 2º uso; OvSynch; Primer 1º uso; Primer 2º uso e Controle. A taxa de parição resultante da IATF foi de 23,4%; 29,2%; 48,6% e 62,9% para os grupos Crestar 2º uso, OvSynch, Primer 1º uso, Primer 2º uso, respectivamente, com diferença significativa (P<0,05) entre Crestar e Primer 1º e 2º uso. OvSynch não se diferenciou de Crestar e Primer 1º uso. Primer 1º uso não se diferenciou de Primer 2º uso. A perda gestacional, do diagnóstico de gestação ao nascimento, foi de 10,5%. O intervalo de partos estimado (IEP) não apresentou diferenças, com média de 478 dias. O escore de condição corporal (ECC) de fêmeas gestantes ao final da estação reprodutiva foi diferente do de fêmeas não gestantes (controle), mas não dos demais grupos, possivelmente pela influência do tratamento em induzir a ciclicidade dos animais com ECC inferior. O atraso da realização da IATF após 27 ou 38 dias do início da estação de acasalamento não afetou a taxa de gestação final e o IEP dos animais, quando comparado ao acasalamento por touros. |
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