O Conceito em Movimento na Lógica Especulativa: Uma Perspectiva Crítica da Lógica Hegeliana
Esta investigação propõe uma reflexão sobre um problema importante com raiz na filosofia moderna. Enquanto o mundo moderno atribui grande valorização à subjetividade, mostra-se, ao mesmo tempo, incapaz de harmonizá-la com o mundo objetivo. Hegel compreende que esse dado novo constitui um problema ce...
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Sociedade Hegel Brasileira
2017-02-01
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Series: | Revista Opinião Filosófica |
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doaj-2c4a80138bc3440b83b8424affdbb9402020-11-25T00:25:00ZporSociedade Hegel BrasileiraRevista Opinião Filosófica2178-11762017-02-0132475O Conceito em Movimento na Lógica Especulativa: Uma Perspectiva Crítica da Lógica HegelianaJoão Miguel BackEsta investigação propõe uma reflexão sobre um problema importante com raiz na filosofia moderna. Enquanto o mundo moderno atribui grande valorização à subjetividade, mostra-se, ao mesmo tempo, incapaz de harmonizá-la com o mundo objetivo. Hegel compreende que esse dado novo constitui um problema central para a filosofia. Sendo que o marco da filosofia se ampliou. Contudo, com a lógica do entendimento esse novo problema se torna insolúvel. O método filosófico deve incorporar essa nova dimensão do pensamento, ampliando seu horizonte. A nova racionalidade deve contemplar a dimensão especulativa, elevando o nível da subjetividade ao plano da objetividade. Necessita-se de um novo parâmetro, um sistema de unidade dialética. Nossa reflexão propõe apontar os principais elementos da crítica de Hegel à lógica do entendimento, bem como sinalizar alguns problemas inerentes a essa crítica. Hegel observara que a cultura do mundo moderno expressava o espírito absoluto e que o conceito podia captar, em termos lógicos, este espírito absoluto. Restava à filosofia, então, o papel de responder por esse método que fosse adequado para superar esse problema. Surge, assim, a proposta do método lógico-especulativo. Todavia, esse projeto também gera algumas inquietações. Sendo que o processo lógico crítico tem a necessidade de manter-se aberto ao surgimento constante da diferença. Na proposta de Hegel, da autodeterminação do absoluto, verifica-se o eminente risco eliminação gradual do espaço da contingência.http://periodico.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/475 |
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Esta investigação propõe uma reflexão sobre um problema importante com raiz na filosofia moderna. Enquanto o mundo moderno atribui grande valorização à subjetividade, mostra-se, ao mesmo tempo, incapaz de harmonizá-la com o mundo objetivo. Hegel compreende que esse dado novo constitui um problema central para a filosofia. Sendo que o marco da filosofia se ampliou. Contudo, com a lógica do entendimento esse novo problema se torna insolúvel. O método filosófico deve incorporar essa nova dimensão do pensamento, ampliando seu horizonte. A nova racionalidade deve contemplar a dimensão especulativa, elevando o nível da subjetividade ao plano da objetividade. Necessita-se de um novo parâmetro, um sistema de unidade dialética. Nossa reflexão propõe apontar os principais elementos da crítica de Hegel à lógica do entendimento, bem como sinalizar alguns problemas inerentes a essa crítica. Hegel observara que a cultura do mundo moderno expressava o espírito absoluto e que o conceito podia captar, em termos lógicos, este espírito absoluto. Restava à filosofia, então, o papel de responder por esse método que fosse adequado para superar esse problema. Surge, assim, a proposta do método lógico-especulativo. Todavia, esse projeto também gera algumas inquietações. Sendo que o processo lógico crítico tem a necessidade de manter-se aberto ao surgimento constante da diferença. Na proposta de Hegel, da autodeterminação do absoluto, verifica-se o eminente risco eliminação gradual do espaço da contingência. |
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