MORFOGÊNESE, PEDOGÊNESE E ETCHPLANAÇÃO: ANÁLISE INTEGRADA DOS ASPECTOS GEOQUÍMICOS, MINERALÓGICOS E MICROMORFOLÓGICOS DOS SOLOS DE UMA TOPOSSEQUÊNCIA NA DEPRESSÃO DE GOUVEIA - SERRA DO ESPINHAÇO - MINAS GERAIS

O estudo em topossequência da morfologia do solo fornece importantes subsídios ao conhecimento da evolução do relevo e auxilia a compreensão do comportamento e funcionamento dos solos. Neste sentido, o objetivo da pesquisa é analisar a organização da cobertura pedológica em uma vertente do córrego d...

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Bibliographic Details
Main Authors: Frederico Fernandes de Ávila, Vilma Lúcia Macagnan Carvalho
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2012-10-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/289
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spelling doaj-2c3c7558879a4dce85620208dd8faa682021-09-28T18:05:43ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642012-10-0113210.20502/rbg.v13i2.289206MORFOGÊNESE, PEDOGÊNESE E ETCHPLANAÇÃO: ANÁLISE INTEGRADA DOS ASPECTOS GEOQUÍMICOS, MINERALÓGICOS E MICROMORFOLÓGICOS DOS SOLOS DE UMA TOPOSSEQUÊNCIA NA DEPRESSÃO DE GOUVEIA - SERRA DO ESPINHAÇO - MINAS GERAISFrederico Fernandes de Ávila0Vilma Lúcia Macagnan Carvalho1M. Sc. em Geografia e Análise Ambiental - IGC/UFMG – Av. Antônio Carlos, 6627 Cep: 31270-901 – Belo Horizonte/MG – email: fernandesavila@hotmail.comProfessora Drª. do Departamento de Geografia - IGC/UFMG – Av. Antônio Carlos, 6627 Cep: 31270-901 – Belo Horizonte/MG – email: vlmc@geo.igc.ufmg.brO estudo em topossequência da morfologia do solo fornece importantes subsídios ao conhecimento da evolução do relevo e auxilia a compreensão do comportamento e funcionamento dos solos. Neste sentido, o objetivo da pesquisa é analisar a organização da cobertura pedológica em uma vertente do córrego dos Pereiras e verificar qual o papel e a importância dos processos geoquímicos e pedogenéticos nesse processo e, consequentemente, contribuir para o entendimento da evolução geomorfológica da Depressão de Gouveia. Esta análise é essencialmente empírica e foi desenvolvida em três etapas: gabinete; trabalho de campo; e laboratório. A etapa de gabinete compreendeu-se em um levantamento teórico, cartográfico e fotointerpretação, visando a escolha da vertente a ser estudada. Os trabalhos de campo seguiram a metodologia de Boulet (1988), baseada no levantamento de topossequência com a abertura de perfis, tradagens e coleta de amostras deformadas e indeformadas. As atividades de laboratório compreenderam-se na realização das análises de granulometria, ataque sulfúrico, pH, mineralogia e micromorfologia. Os resultados obtidos demonstram filiação genética do manto de intemperismo ao substrato rochoso <em>in situ</em> e o processo de evolução pedogeomorfológica da topossequência pode ser entendido a partir do modelo oferecido pela teoria da Etchplanação. Características encontradas na topossequência levam a crer que a estrutura pedológica desta área da depressão pode ainda estar se ajustando ao encaixamento da rede de drenagem ocorrido recentemente no tempo geológico.http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/289relação solo-relevo
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Vilma Lúcia Macagnan Carvalho
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Revista Brasileira de Geomorfologia
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series Revista Brasileira de Geomorfologia
issn 1519-1540
2236-5664
publishDate 2012-10-01
description O estudo em topossequência da morfologia do solo fornece importantes subsídios ao conhecimento da evolução do relevo e auxilia a compreensão do comportamento e funcionamento dos solos. Neste sentido, o objetivo da pesquisa é analisar a organização da cobertura pedológica em uma vertente do córrego dos Pereiras e verificar qual o papel e a importância dos processos geoquímicos e pedogenéticos nesse processo e, consequentemente, contribuir para o entendimento da evolução geomorfológica da Depressão de Gouveia. Esta análise é essencialmente empírica e foi desenvolvida em três etapas: gabinete; trabalho de campo; e laboratório. A etapa de gabinete compreendeu-se em um levantamento teórico, cartográfico e fotointerpretação, visando a escolha da vertente a ser estudada. Os trabalhos de campo seguiram a metodologia de Boulet (1988), baseada no levantamento de topossequência com a abertura de perfis, tradagens e coleta de amostras deformadas e indeformadas. As atividades de laboratório compreenderam-se na realização das análises de granulometria, ataque sulfúrico, pH, mineralogia e micromorfologia. Os resultados obtidos demonstram filiação genética do manto de intemperismo ao substrato rochoso <em>in situ</em> e o processo de evolução pedogeomorfológica da topossequência pode ser entendido a partir do modelo oferecido pela teoria da Etchplanação. Características encontradas na topossequência levam a crer que a estrutura pedológica desta área da depressão pode ainda estar se ajustando ao encaixamento da rede de drenagem ocorrido recentemente no tempo geológico.
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