Comparação: implícita, explícita e valor
Resumo Desde os primórdios da disciplina os/as antropólogos/as fizeram uso de formas de comparação (entre práticas, sociedades, culturas, civilizações). Entretanto, nas últimas décadas do século XX e na primeira década do século XXI sua condição metodológica foi repensada como consequência de alguns...
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doaj-2c373f0f5a574f0c99f1bfda223073282020-11-25T02:01:16ZengUniversidade Federal do Rio de JaneiroMana1678-494425122023510.1590/1678-49442019v25n1p220S0104-93132019000100220Comparação: implícita, explícita e valorEduardo DulloResumo Desde os primórdios da disciplina os/as antropólogos/as fizeram uso de formas de comparação (entre práticas, sociedades, culturas, civilizações). Entretanto, nas últimas décadas do século XX e na primeira década do século XXI sua condição metodológica foi repensada como consequência de alguns desenvolvimentos teóricos críticos dos conceitos de cultura e sociedade, colocando novas questões acerca das unidades de análise a serem investigadas. A presente reflexão visa pontuar a mudança recente de revitalização da comparação como parte explícita (ou epistemológica) da reflexão antropológica - e não apenas como a dimensão implícita, isto é, o (sempre presente) pressuposto da análise. Argumento que a transição de sua condição implícita para explícita decorre da sua posição como um valor.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132019000100220&lng=en&tlng=enComparaciónTeoría Antropológica |
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Resumo Desde os primórdios da disciplina os/as antropólogos/as fizeram uso de formas de comparação (entre práticas, sociedades, culturas, civilizações). Entretanto, nas últimas décadas do século XX e na primeira década do século XXI sua condição metodológica foi repensada como consequência de alguns desenvolvimentos teóricos críticos dos conceitos de cultura e sociedade, colocando novas questões acerca das unidades de análise a serem investigadas. A presente reflexão visa pontuar a mudança recente de revitalização da comparação como parte explícita (ou epistemológica) da reflexão antropológica - e não apenas como a dimensão implícita, isto é, o (sempre presente) pressuposto da análise. Argumento que a transição de sua condição implícita para explícita decorre da sua posição como um valor. |
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