Trace metal contamination in estuarine fishes from Vitória Bay, ES, Brazil

Muscular tissue from wild-caught mullet (Mugil spp.) and snook (Centropomus spp.) was analyzed by atomic absorption spectrometry to determine muscle contamination levels for cadmium, chromium, copper, lead and zinc and evaluate risks to human health associated with seafood consumption. Fishes were c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Jean-Christophe Joyeux, Edmar Augusto Campanha Filho, Honério Coutinho de Jesus
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) 2004-09-01
Series:Brazilian Archives of Biology and Technology
Subjects:
Cd
Cr
Cu
Pb
Zn
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-89132004000500012
Description
Summary:Muscular tissue from wild-caught mullet (Mugil spp.) and snook (Centropomus spp.) was analyzed by atomic absorption spectrometry to determine muscle contamination levels for cadmium, chromium, copper, lead and zinc and evaluate risks to human health associated with seafood consumption. Fishes were captured by subsistence fishermen in Vitória Bay, a Brazilian tropical estuary with numerous outfalls of untreated industrial and residential sewage. Based on the premisses that subsistence fisherman and local consumer show weak (culinary or other) preferences within the taxa studied, analyses were conducted and results are reported for genera. Snook cadmium, chromium, copper and zinc concentrations were positively correlated with size or weight. Mullet chromium concentration decreased with size. Cadmium and lead were higher and zinc lower in mullet than in snook. Summer cadmium and lead concentrations were higher than in winter. Chromium presented concentrations consistently over the legal Brazilian limit for seafood. However, the greatest health concern was probably related to lead concentration, especially in respect to consumption by young children.<br>Tecidos musculares de tainhas (Mugil sp.) e robalos (Centropomus sp.) foram analisados por espectrometria de absorção atômica para determinar as concentrações dos metais cádmio, cromo, cobre, chumbo e zinco no músculo e avaliar os riscos a saúde humana resultante do consumo do pescado. Todos os indivíduos foram capturados por pescadores de subsistência na Baía de Vitória, um estuário brasileiro com numerosos lançamentos de efluentes não tratados de origem doméstica e industrial. Baseado na presunção que pescador de subsistência e consumidor local mostram pouca preferência (culinária ou outra) dentro de cada desses taxa, análises foram conduzidas, e resultados reportados, para gêneros em vez de espécies. Em robalos, as concentrações de cádmio, cromo, cobre e zinco aumentaram significativamente com o tamanho ou o peso. Em tainhas, o cromo diminuiu com o comprimento. Maiores teores de cádmio e chumbo e menores de zinco foram encontrados em tainhas que em robalos. Os teores de cádmio e chumbo foram significativamente mais altos em fevereiro (verão) que em julho (inverno). Cromo apresentou concentração acima dos teores admissíveis pela legislação brasileira em frutos do mar. Porém, o maior risco à saúde está provavelmente relacionado à concentração em chumbo, especialmente em relação ao consumo de pescado por crianças.
ISSN:1516-8913
1678-4324