O corpo negado pela sua “extrema subjetividade”: expressões da colonialidade do saber na ética em pesquisa
Buscando compreender as (in)visibilidade dos corpos não heteronormativos na educação médica, a qual sistematicamente sustenta seus discursos institucionais baseados na coerência biológica, olhei para o meu corpo gay , de médico e de professor, para compreender essa cultura e seus desdobramentos. O o...
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doaj-2bf7ee7e070c4665b797cb23767a62692020-11-24T21:40:14ZengFaculdade de Medicina de Botucatu (Unesp)Interface: Comunicação, Saúde, Educação1807-57622310.1590/interface.180434S1414-32832019000100274O corpo negado pela sua “extrema subjetividade”: expressões da colonialidade do saber na ética em pesquisaGustavo Antonio RaimondiCláudio MoreiraNelson Filice de BarrosBuscando compreender as (in)visibilidade dos corpos não heteronormativos na educação médica, a qual sistematicamente sustenta seus discursos institucionais baseados na coerência biológica, olhei para o meu corpo gay , de médico e de professor, para compreender essa cultura e seus desdobramentos. O objetivo deste trabalho é discutir os enfrentamos institucionais iniciais para a realização de uma pesquisa autoetnográfica sobre a homoafetividade na formação e prática médicas. Compreendemos, com esse trabalho, o silenciamento imposto à subjetividade, à existência e à participação enquanto pesquisador-sujeito na “Ciência”. Assim, em meio a um grito emudecido de um corpo negado, com “entendimentos errôneos” pela sua “extrema subjetividade”, este texto representa uma ousadia em falar e romper com o silêncio mortificante que a suposta hegemonia “científica” impõe.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832019000100274&lng=en&tlng=enÉtica en investigaciónMedicinaQueerAuto-etnografíaEstudios culturales |
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