Na vida dez, na escola dez: breve discussão crítica acerca de pressupostos psicológicos e seus desdobramentos sobre a avaliação em Matemática escolar
O presente artigo busca oferecer subsídios, oriundos da Psicologia, à discussão acerca da avaliação de competências cognitivas em Matemática. Os modelos atuais de avaliação escolar em geral, e avaliação matemática em particular, repousam, necessariamente, sobre concepções acerca de um sujeito humano...
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Essentia Editora IFFluminense
2010-05-01
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doaj-2bc3545eab754ac2abd3585924289cee2021-02-02T02:33:37ZengEssentia Editora IFFluminenseVértices1415-28431809-26672010-05-0110111714010.5935/1809-2667.2008001134Na vida dez, na escola dez: breve discussão crítica acerca de pressupostos psicológicos e seus desdobramentos sobre a avaliação em Matemática escolarJorge Tarcísio da Rocha FalcãoO presente artigo busca oferecer subsídios, oriundos da Psicologia, à discussão acerca da avaliação de competências cognitivas em Matemática. Os modelos atuais de avaliação escolar em geral, e avaliação matemática em particular, repousam, necessariamente, sobre concepções acerca de um sujeito humano fazendo Matemática. Tais concepções apóiam-se sobre modelos para o funcionamento cognitivo humano, em articulação com aspectos referentes à própria organização da Matemática, enquanto domínio de saber sócio-historicamente organizado e epistemologicamente circunscrito. Os modelos recentes fornecidos pela Psicologia da inteligência são aqui revistos, procurando-se evidenciar suas contribuições e limitações. Conclui-se, contudo, defendendo-se que nenhuma avaliação pode prescindir de tais modelos, mesmo que nenhum deles possa almejar a condição de definitivos, apresentando-se aqui pontos considerados cruciais para o delineamento de perfil de referência desejável de aprendiz de matemática, como referência para a avaliação da competência Matemática.http://essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/view/39Mathematical competence. Evaluation in Mathematics. Models of intelligence. |
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O presente artigo busca oferecer subsídios, oriundos da Psicologia, à discussão acerca da avaliação de competências cognitivas em Matemática. Os modelos atuais de avaliação escolar em geral, e avaliação matemática em particular, repousam, necessariamente, sobre concepções acerca de um sujeito humano fazendo Matemática. Tais concepções apóiam-se sobre modelos para o funcionamento cognitivo humano, em articulação com aspectos referentes à própria organização da Matemática, enquanto domínio de saber sócio-historicamente organizado e epistemologicamente circunscrito. Os modelos recentes fornecidos pela Psicologia da inteligência são aqui revistos, procurando-se evidenciar suas contribuições e limitações. Conclui-se, contudo, defendendo-se que nenhuma avaliação pode prescindir de tais modelos, mesmo que nenhum deles possa almejar a condição de definitivos, apresentando-se aqui pontos considerados cruciais para o delineamento de perfil de referência desejável de aprendiz de matemática, como referência para a avaliação da competência Matemática. |
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