Dois tempos em diálogo: La Fontaine e Machado de Assis

O Objetivo deste trabalho é comparar a fábula de La Fontaine à Madame de Montespan e a crônica de Machado de Assis de 3 de Janeiro de 1865. A crônica machadiana aborda assuntos como o ano que se inicia trazendo o novo e com ele o sentimento de desejar que tudo seja melhor que o ano velho e quando es...

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Bibliographic Details
Main Author: Fernanda Oliveira Cunha
Format: Article
Language:English
Published: Universidade do Estado da Bahia (UNEB) 2013-02-01
Series:Babel
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/219
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spelling doaj-2b7fda09e4144583aefc38f19c270b032021-05-06T16:46:28ZengUniversidade do Estado da Bahia (UNEB)Babel2238-57542013-02-0121Dois tempos em diálogo: La Fontaine e Machado de AssisFernanda Oliveira Cunha0Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" - UNESP de AssisO Objetivo deste trabalho é comparar a fábula de La Fontaine à Madame de Montespan e a crônica de Machado de Assis de 3 de Janeiro de 1865. A crônica machadiana aborda assuntos como o ano que se inicia trazendo o novo e com ele o sentimento de desejar que tudo seja melhor que o ano velho e quando este chega logo sentimos saudades do ano que se passou, trata também da guerra do Paraguai. A fábula foi dedicada à Madame de Montespan amante do rei Louis XIV, conhecido como Rei Sol. Esopo é citado como “Le Sage” (o sábio) e é tido pelo autor como o criador da fábula, este gênero que prende a alma, o coração e o espírito humano em seus relatos. Desta forma o fabulista se autovaloriza. Na crônica encontramos a seguinte citação: “A preguiça é um dom em que saímos aos deuses”, uma citação de La Fontaine que sofreu modificações, pois na fábula encontra-se: “L´apologue est un Don qui vient des Immortels”. Veremos de que maneira Machado de Assis usa a citação e a modifica conforme seu contexto histórico. Também analisaremos a paródia na relação intertextual e o dialogismo estabelecido entre gêneros literários tão distintos quanto a crônica e a fábula . Para tal nos basearemos na intertextualidade de Julia Kristeva e no dialogismo de Mikhail Bakhtine. https://www.revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/219La FontaineMachado de Assisintertextualidadedialogismo
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