Intubação de via aérea difícil com broncoscópio flexível

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Descrever um protocolo de intubação com broncoscópio flexível (FBI, de flexible bronchoscopy intubation) em pacientes com via aérea difícil, sua eficácia e segurança. MÉTODOS: Foram revisados os prontuários médicos de pacientes diagnosticados com via aérea difícil que foram...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ascedio Jose Rodrigues, Paulo Rogério Scordamaglio, Addy Mejia Palomino, Eduardo Quintino de Oliveira, Marcia Jacomelli, Viviane Rossi Figueiredo
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Anestesiologia 2013-08-01
Series:Revista Brasileira de Anestesiologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942013000400009&lng=en&tlng=en
Description
Summary:JUSTIFICATIVA E OBJETIVO: Descrever um protocolo de intubação com broncoscópio flexível (FBI, de flexible bronchoscopy intubation) em pacientes com via aérea difícil, sua eficácia e segurança. MÉTODOS: Foram revisados os prontuários médicos de pacientes diagnosticados com via aérea difícil que foram submetidos à broncoscopia flexível para intubação sob ventilação espontânea e sedação com midazolam e fentanil, de março de 2009 a dezembro de 2010. RESULTADOS: Foram selecionados 102 pacientes, 69 (67,7%) homens e 33 (32,3%) mulheres, com idade média de 44 anos. Em 59 pacientes com via aérea difícil prevista (57,8%) a FBI foi feita em centro cirúrgico; 39 (38,2%) ocorreram na Unidade de Terapia Intensiva e quatro casos (3,9%) na sala de emergência. Tosse, queda transitória de saturação de oxigênio e dificuldade de progredir a cânula através da laringe foram as principais complicações do método, mas não impediram a intubação. CONCLUSÃO: A FBI seguindo protocolo de sedação consciente com midazolam e fentanil é eficiente e segura no manejo de pacientes com via aérea difícil.
ISSN:1806-907X