Aspectos técnicos da psicoterapia de grupo
São estudados os mecanismos psíquicos que se desenvolvem em agrupamentos humanos e a sua utilização para fins terapêuticos, sendo focalizado o fenômeno da interação como o dinamismo básico dessas reações. O autor compara a forma pela qual encara o grupo com as idéias de Bion, Moreno e Sullivan, enca...
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Academia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)
1959-09-01
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Series: | Arquivos de Neuro-Psiquiatria |
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doaj-2b40476ae8f74024978e5efdba9fed052020-11-24T22:44:43ZengAcademia Brasileira de Neurologia (ABNEURO)Arquivos de Neuro-Psiquiatria1678-42271959-09-0117328529610.1590/S0004-282X1959000300004S0004-282X1959000300004Aspectos técnicos da psicoterapia de grupoBernardo Blay Neto0Instituto de Aposentadoria e Pensões dos IndustriariosSão estudados os mecanismos psíquicos que se desenvolvem em agrupamentos humanos e a sua utilização para fins terapêuticos, sendo focalizado o fenômeno da interação como o dinamismo básico dessas reações. O autor compara a forma pela qual encara o grupo com as idéias de Bion, Moreno e Sullivan, encarando a hipótese de que os sentimentos de amor e hostilidade se manifestem em função do bom ou do mau funcionamento dos contactos primários que caracterizam a dependência. O autor comenta resultados que obteve usando o psicodrama, mediante o qual estudou reações emocionais de inveja, ódio, agressividade e amor. O autor analisa as técnicas de Slavson e Pratt baseando-se nos dinamismos inerentes ao grupo e refere os estudos de Beukemkamp para a compreensão do fenômeno transferenciai que, no grupo, tem características próprias. As diferenças entre a terapia de grupo e a individual são apontadas, sendo a contra-transferência considerada como elemento construtivo. Pensa o autor que o aspecto dramático vivenciado pelo grupo ou por um dos seus componentes tem alto valor, pois engloba a verbalização, os componentes emocionais e os componentes posturais. O tono emocional vivenciado pelo grupo é mais intenso e opressivo que o que é despertado na terapêutica individual, o que é explicável pela somação de efeitos provocada pela reação circular. Segundo o autor, a Psicoterapia de Grupo e a Psicoterapia Individual não se opõem, mas se completam.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1959000300004&lng=en&tlng=en |
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São estudados os mecanismos psíquicos que se desenvolvem em agrupamentos humanos e a sua utilização para fins terapêuticos, sendo focalizado o fenômeno da interação como o dinamismo básico dessas reações. O autor compara a forma pela qual encara o grupo com as idéias de Bion, Moreno e Sullivan, encarando a hipótese de que os sentimentos de amor e hostilidade se manifestem em função do bom ou do mau funcionamento dos contactos primários que caracterizam a dependência. O autor comenta resultados que obteve usando o psicodrama, mediante o qual estudou reações emocionais de inveja, ódio, agressividade e amor. O autor analisa as técnicas de Slavson e Pratt baseando-se nos dinamismos inerentes ao grupo e refere os estudos de Beukemkamp para a compreensão do fenômeno transferenciai que, no grupo, tem características próprias. As diferenças entre a terapia de grupo e a individual são apontadas, sendo a contra-transferência considerada como elemento construtivo. Pensa o autor que o aspecto dramático vivenciado pelo grupo ou por um dos seus componentes tem alto valor, pois engloba a verbalização, os componentes emocionais e os componentes posturais. O tono emocional vivenciado pelo grupo é mais intenso e opressivo que o que é despertado na terapêutica individual, o que é explicável pela somação de efeitos provocada pela reação circular. Segundo o autor, a Psicoterapia de Grupo e a Psicoterapia Individual não se opõem, mas se completam. |
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