Summary: | O turismo e a recreação em áreas protegidas têm vindo a tornar-se cada vez
mais relevantes a nível internacional e nacional. Neste sentido, é importante
que estas áreas assumam princípios de planeamento e gestão destas
práticas, de forma a melhor se enquadrarem neste crescimento e
contribuírem para o desenvolvimento sustentável dos territórios onde se
inserem. Neste domínio, surge a gestão participativa como uma condição
essencial para o alcance dos princípios da sustentabilidade. Este artigo reflete
um trabalho de revisão de literatura, com vista a uma melhor compreensão
dos fundamentos que regem estes processos. A reflexão daqui derivante
realça a importância de, a par de aspetos processuais, se considerar de forma
mais aprofundada um conhecimento do perfil dos stakeholders, assente na
comunicação ativa e legitimação para a participação. Considera-se que um
conhecimento adequado do seu perfil e perspetivas acerca dos vários
domínios do processo, poderá reduzir os problemas mais comuns derivantes
da sua implementação.
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