Summary: | Este artigo acadêmico expõe um novo olhar crítico sobre o papel do Hamas na morte de civis palestinos durante o confronto com o Estado de Israel em 2014, a partir de conceitos de guerra assimétrica e terrorismo pelas Relações Internacionais. O conflito durou cinquenta dias e resultou na morte de 2.205 palestinos, a maioria civis. Serão abordadas as formas estratégicas de um grupo não-estatal para alcançar o objetivo político frente à assimetria de armamento, status e pessoal de um Estado. Devido à desproporcionalidade, o ato terrorista segue dois passos essenciais para atingir o objetivo em voga: colocar a questão social na pauta internacional e, em seguida, alcançar a simpatia no cenário externo. O artigo mostra que o Hamas usou, estrategicamente, a própria população civil como escudo humano para atrair a atenção e a simpatia internacional em meio a uma crise financeira e política para com grupos radicais e países vizinhos.
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