Os precursores filosóficos da teoria cognitiva das metáforas

No seu livro “Wie Metaphern Wissen schaffen” (“Como metáforas criam conhecimento”), o lingüista Olaf Jäkel dedica-se a uma sistematização e reformulação da teoria cognitiva das metáforas, fundada pelos norte-americanos George Lakoff e Mark Johnson. Neste contexto, ele também remete-se a algumas teor...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ulrike Schröder
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2011-08-01
Series:Cadernos de Estudos Lingüísticos
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8637171
Description
Summary:No seu livro “Wie Metaphern Wissen schaffen” (“Como metáforas criam conhecimento”), o lingüista Olaf Jäkel dedica-se a uma sistematização e reformulação da teoria cognitiva das metáforas, fundada pelos norte-americanos George Lakoff e Mark Johnson. Neste contexto, ele também remete-se a algumas teorias precursoras de outras áreas, dentre elas, ao pensamento de Immanuel Kant, que implica muitas semelhanças principalmente quanto aos elementos básicos da lingüística cognitiva em geral, embora Lakoff e Johnson recusem a teoria kantiana globalmente, por suspeitá-la objetivista. O presente artigo tem como objetivo, depois de ter resumido as caraterísticas essenciais da teoria cognitiva das metáforas, sintetizada por Jäkel, a apresentação de três linhas filosóficas nas quais encontram-se observações sobre metáforas que antecipam a teoria de Lakoff e Johnson: a filosofia da língua/a crítica da língua, a filosofia kantiana e a filosofia fenomenológica de Hans Blumenberg.
ISSN:2447-0686