"Quem mantém a ordem, quem cria desordem": gangues prisionais na Bahia

Em diversas democracias ocidentais onde diretrizes políticas de encarceramento foram adotadas, é possível observar a existência cada vez mais forte e recorrente de coletivos organizados de presos, a saber, as gangues prisionais. No Brasil, esse fenômeno também é observado em boa parte de suas unidad...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luiz Claudio Lourenço, Odilza Lines de Almeida
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Sâo Paulo 2013-06-01
Series:Tempo Social
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702013000100003&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Em diversas democracias ocidentais onde diretrizes políticas de encarceramento foram adotadas, é possível observar a existência cada vez mais forte e recorrente de coletivos organizados de presos, a saber, as gangues prisionais. No Brasil, esse fenômeno também é observado em boa parte de suas unidades federativas. Procuramos aqui identificar alguns dos fatores e das nuanças que compuseram a relação entre Estado, administração prisional e as duas principais gangues prisionais que atuaram na Bahia durante a primeira década dos anos 2000. Ao utilizarmos a metodologia de estudo de caso e da triangulação de informações, encontramos elementos que ajudam a compreender como seu deu o processo de instauração e manutenção dessas gangues dentro e fora das unidades prisionais no período analisado.
ISSN:1809-4554