A DIPLOMACIA DAS CANHONEIRAS E O SÉCULO XXI: UMA REVISÃO CONCEITUAL
A diplomacia das canhoneiras foi uma prática frequente das grandes potências contra nações mais fracas entre o final do século XIX e início do século XX. Todavia, ainda hoje esta prática ainda é evidenciada. Torna-se fundamental compreender o objeto, bem como o debate existente na academia sobre sua...
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Format: | Article |
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Universidade Federal Fluminense (UFF)
2018-06-01
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Series: | Hoplos |
Online Access: | https://periodicos.uff.br/hoplos/article/view/28786 |
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doaj-29e544a933d9468b8e75aeb82da674402021-03-24T23:26:00ZporUniversidade Federal Fluminense (UFF)Hoplos2595-699X2595-699X2018-06-0122658110.0000/hoplos.v2i2.2878612546A DIPLOMACIA DAS CANHONEIRAS E O SÉCULO XXI: UMA REVISÃO CONCEITUALAndrea Luiza Fontes Resende de SouzaA diplomacia das canhoneiras foi uma prática frequente das grandes potências contra nações mais fracas entre o final do século XIX e início do século XX. Todavia, ainda hoje esta prática ainda é evidenciada. Torna-se fundamental compreender o objeto, bem como o debate existente na academia sobre sua terminologia e definição. Para este objetivo, apresenta-se dois autores como pedras fundamentais do debate: James Cable e Christian Le Mière. James Cable publicou o livro “Gunboat Diplomacy” em 1971, que é considerado hoje um clássico, já que foi o primeiro trabalho a investigar e compreender a diplomacia das canhoneiras como um conceito dentro do campo diplomacia naval e marítima. Já Christian Le Mière propõe uma revisão de seus conceitos e categorizações, a fim de compreender eventos da nova dinâmica global. Ambos os autores propõem categorizações como ferramentas de análise e identificação de casos onde prevalece o uso das forças navais ou marítimas para coagir ou dissuadir um adversário, persuadindo-o a alterar uma política ou comportamento. Ao fazer uma revisão sobre as conceitualizações de cada autor, torna-se possível clarificar o que é a diplomacia das canhoneiras e como ela se apresenta hoje, no século XXI.https://periodicos.uff.br/hoplos/article/view/28786 |
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grandes potências contra nações mais fracas entre o final do século
XIX e início do século XX. Todavia, ainda hoje esta prática ainda é
evidenciada. Torna-se fundamental compreender o objeto, bem como
o debate existente na academia sobre sua terminologia e definição.
Para este objetivo, apresenta-se dois autores como pedras
fundamentais do debate: James Cable e Christian Le Mière. James
Cable publicou o livro “Gunboat Diplomacy” em 1971, que é
considerado hoje um clássico, já que foi o primeiro trabalho a
investigar e compreender a diplomacia das canhoneiras como um
conceito dentro do campo diplomacia naval e marítima. Já Christian
Le Mière propõe uma revisão de seus conceitos e categorizações, a
fim de compreender eventos da nova dinâmica global. Ambos os
autores propõem categorizações como ferramentas de análise e
identificação de casos onde prevalece o uso das forças navais ou
marítimas para coagir ou dissuadir um adversário, persuadindo-o a
alterar uma política ou comportamento. Ao fazer uma revisão sobre as
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