A hibridização institucional da rede federal de educação técnica e tecnológica do Brasil
O presente artigo discute o processo de expansão e redefinição dos objetivos das escolas técnicas no Brasil. O trabalho evidencia que as recentes mudanças do ensino técnico e tecnológico trazem em seu bojo parte da reforma expansionista do ensino superior público, já prevista na Lei de Diretrizes e...
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Universidade Católica Portuguesa
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doaj-29bb6a6481744cb0a82744a362aa6ffa2021-05-17T14:56:03ZengUniversidade Católica PortuguesaRevista Portuguesa de Investigação Educacional1645-40062182-46142015-01-011513915710.34632/investigacaoeducacional.2015.34143414A hibridização institucional da rede federal de educação técnica e tecnológica do BrasilJosé Júlio César do Nascimento Araújo0Arminda Rachel Botelho Mourão1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do AcreUniversidade Federal do AmazonasO presente artigo discute o processo de expansão e redefinição dos objetivos das escolas técnicas no Brasil. O trabalho evidencia que as recentes mudanças do ensino técnico e tecnológico trazem em seu bojo parte da reforma expansionista do ensino superior público, já prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB N.º 9394/96), para desfocalizar o debate da reestruturação na universidade pública brasileira. Porém, ao realizar este processo, o governo criou uma nova modalidade de instituição – Institutos Federais de Educação, Ciências e Tecnologia (IF) com as mesmas prerrogativas de universidades, de escolas técnicas de ensino básico, de centros universitários de ensino tecnológico e unidades de formação de jovens e adultos. Conclui-se que a expansão do ensino superior para os IF e a flexibilização do modelo institucional são parte da reordenação cognitiva da força de trabalho e esfacelam a formação do trabalhador.https://revistas.ucp.pt/index.php/investigacaoeducacional/article/view/3414reforma da educação técnicahibridização institucionalpolíticas públicas |
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José Júlio César do Nascimento Araújo Arminda Rachel Botelho Mourão |
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O presente artigo discute o processo de expansão e redefinição dos objetivos das escolas técnicas no Brasil. O trabalho evidencia que as recentes mudanças do ensino técnico e tecnológico trazem em seu bojo parte da reforma expansionista do ensino superior público, já prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB N.º 9394/96), para desfocalizar o debate da reestruturação na universidade pública brasileira. Porém, ao realizar este processo, o governo criou uma nova modalidade de instituição – Institutos Federais de Educação, Ciências e Tecnologia (IF) com as mesmas prerrogativas de universidades, de escolas técnicas de ensino básico, de centros universitários de ensino tecnológico e unidades de formação de jovens e adultos. Conclui-se que a expansão do ensino superior para os IF e a flexibilização do modelo institucional são parte da reordenação cognitiva da força de trabalho e esfacelam a formação do trabalhador. |
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