Migration and urban schistosomiasis. The case of São Lourenço da Mata, Northeast of Brazil Migração e esquistossomose urbana. O caso de São Lourenço da Mata, Nordeste do Brasil
A population-based case-control design was used to investigate the association between migration, urbanisation and schistosomiasis in the Metropolitan Region of Recife, Northeast of Brazil. 1022 cases and 994 controls, aged 10 to 25, were selected. The natives and the migrants who come from endemic...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade de São Paulo
2000-08-01
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Series: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46652000000400006 |
Summary: | A population-based case-control design was used to investigate the association between migration, urbanisation and schistosomiasis in the Metropolitan Region of Recife, Northeast of Brazil. 1022 cases and 994 controls, aged 10 to 25, were selected. The natives and the migrants who come from endemic areas have a similar risk of infection. On the other hand, the risk of infection of migrants from nonendemic areas seems to be related with the time elapsed since their arrival in São Lourenço da Mata; those who have been living in that urban area for 5 or more years have a risk of infection similar to that of the natives. Those arriving in the metropolitan region of Recife mostly emigrate from "zona da mata" and "zona do agreste" in the state of Pernambuco. Due to the changes in the sugar agro-industry and to the increase in the area used for cattle grazing these workers were driven to villages and cities. The pattern of urbanisation created the conditions for the establishment of foci of transmission in São Lourenço da Mata.<br>Um estudo de caso-controle de base populacional foi desenvolvido para estudar a associação entre migração, urbanização e esquistossomose na Região Metropolitana do Recife, Nordeste do Brasil. Foram selecionados 1022 casos e 994 controles no grupo etário de 10 a 25 anos. Observou-se que os nativos e os migrantes que são provenientes de áreas endêmicas tem um risco semelhante de infecção. Por outro lado, o risco de infecção em migrantes não originários de áreas endêmicas parece estar relacionado com o tempo decorrido desde sua chegada em São Lourenço da Mata; aqueles que estão morando nessa área urbana por um período igual ou superior a cinco anos tem um risco de infeção semelhante ao dos nativos. As mudanças na indústria agro-açucareira na Zona da Mata e a expansão das áreas de criação de gado no Agreste impeliram os trabalhadores rurais a se deslocar para vilarejos e cidades. O padrão de urbanização que ocorreu em São Loureço da Mata criou as condições propícias para que se estabelecessem focos de transmissão. |
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ISSN: | 0036-4665 1678-9946 |