ESCOLA E SURDEZ: O QUE DIZEM PROFESSORES E PAIS A RESPEITO?

Em virtude ao enredamento que cerca a escolarização de surdos, a pesquisa teve como objetivo, levantar os espaços e funções da escrita no contexto familiar e escolar de crianças/alunos surdos, em processo de alfabetização, na tentativa de reconhecer como e para que usam a escrita. A partir da questã...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ezer Wellington Gomes Lima, Luiz Antonio Gomes Senna
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Sergipe 2018-01-01
Series:Revista Tempos e Espaços em Educação
Online Access:https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/6647
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spelling doaj-28fe68cede2b44f4a2c8d81ea778c3f52020-11-25T02:08:50ZporUniversidade Federal de SergipeRevista Tempos e Espaços em Educação2358-14252018-01-01112421723410.20952/revtee.v11i24.66475854ESCOLA E SURDEZ: O QUE DIZEM PROFESSORES E PAIS A RESPEITO?Ezer Wellington Gomes Lima0Luiz Antonio Gomes Senna1Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF/PE. Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJUNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - PROPED/UERJEm virtude ao enredamento que cerca a escolarização de surdos, a pesquisa teve como objetivo, levantar os espaços e funções da escrita no contexto familiar e escolar de crianças/alunos surdos, em processo de alfabetização, na tentativa de reconhecer como e para que usam a escrita. A partir da questão central da pesquisa, foi necessário focalizar o contexto escolar, as interações e o desempenho na língua portuguesa de aprendizes surdos, buscando os dados regulares e os singulares manifestados pelos sujeitos envolvidos. Dessa maneira, foi possível constatar que nem os pais nem os professores usam a língua de sinais para interagir com os surdos, gerando interações linguísticas restritas e pouco efetivas.  Outro aspecto importante deste estudo se situa na grande dificuldade e insegurança dos professores em trabalhar com alunos surdos: os profissionais, muitas vezes, relatam terem dúvidas se realmente estão conseguindo ensinar e se o surdo realmente está aprendendo. O que se apreende desse estudo é que a voz dos familiares, assim como do professor é fundamental para que algo possa ser pensado e/ou repensado em relação à escolarização desses sujeitos.https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/6647
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