Institutions, property and, and economic growth: Back to the passage from the Ancien Régime to liberalism in Portugal Instituições, propriedade e crescimento económico: de regresso à passagem do Antigo Regime para o liberalismo em Portugal

The liberal revolution was the biggest institutional breaking point in Portuguese history. It created the modern state and modern private property. This change was particularly complex in Portugal due to the peculiar nature of the country’s Ancien Régime. The aristocracy was excessively dependent on...

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Main Author: Luciano Amaral
Format: Article
Language:English
Published: Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa 2012-01-01
Series:Análise Social
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0003-25732012000100002
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publishDate 2012-01-01
description The liberal revolution was the biggest institutional breaking point in Portuguese history. It created the modern state and modern private property. This change was particularly complex in Portugal due to the peculiar nature of the country’s Ancien Régime. The aristocracy was excessively dependent on service to the Crown, thus keeping it as an un-entrepreneurial class, and leading to the underdevelopment of property rights. The nineteenth century was, thus, mostly a period of transition, where the difficulties in destroying the old organization and creating a new one were daunting. But once it was done the Portuguese economy started showing relatively robust signs of growth.<br>A revolução liberal foi a maior rutura institucional da história portuguesa. Criou o Estado moderno e a ­propriedade privada moderna. Esta mudança foi particularmente complexa devido à natureza peculiar do Antigo Regime existente em Portugal. A aristocracia era demasiado dependente da prestação de serviços à Coroa, o que a manteve como uma classe não-empresarial e conduziu ao subdesenvolvimento dos direitos de propriedade. O século XIX foi, assim, sobretudo um período de transição, caracterizado pela dificuldade extrema em destruir a velha organização e criar uma nova. Mas uma vez operada a transição, a economia portuguesa começou a mostrar sinais relativamente robustos de crescimento económico.
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