A MORTE NA MARATONA: CELEBRAÇÃO DA VIDA
Neste breve ensaio os autores pretendem analisar a Maratona através de um marco teórico próximo da História das Religiões teorizada por Mircea Eliade e Julien Ries. Partem de uma possível ontologia da palavra Maratona, tentando compreender o seu significado na Grécia Antiga e na contemporaneidade. A...
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Universidad Católica San Antonio de Murcia
2010-01-01
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Neste breve ensaio os autores pretendem analisar a Maratona através de um marco teórico próximo da História das Religiões teorizada por Mircea Eliade e Julien Ries. Partem de uma possível ontologia da palavra Maratona, tentando compreender o seu significado na Grécia Antiga e na contemporaneidade. Analisaram a história da Maratona, os discursos de atletas, documentos escritos sobre esta competição desportiva, visionaram várias Maratonas em especial as de Londres e Nova Iorque, tendo concluído que na sua estrutura e nos seus comentários há símbolos religiosos que a aproximam de um ritual sagrado que tenta repetir o mito fundador. Na origem da Maratona está uma morte. Correr a Maratona e sobreviver significa ultrapassar a morte mítica, entrando-se numa condição humana superior, pelo que os concluem que correr ao Maratona o homem celebra a vida. |
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