Qual a origem de nossas ideias? O processo cognitivo de associação de ideias segundo a metodologia empirista de David Hume
O presente trabalho aborda o processo de conhecimento da natureza humana, mais especificamente o processo mental de associação de ideias, tendo como referência a metodologia empirista proposta por David Hume. Com base nessa metodologia, indaga-se como a investigação filosófico-científica pode explic...
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Universidade Estadual de Maringá
2015-05-01
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doaj-284175616ef24916a866499129dde8d82020-11-24T20:51:45ZporUniversidade Estadual de MaringáRevista Espaço Acadêmico1519-61862015-05-0114169819512403Qual a origem de nossas ideias? O processo cognitivo de associação de ideias segundo a metodologia empirista de David HumeAndré Luiz Olivier da Silva0Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOSO presente trabalho aborda o processo de conhecimento da natureza humana, mais especificamente o processo mental de associação de ideias, tendo como referência a metodologia empirista proposta por David Hume. Com base nessa metodologia, indaga-se como a investigação filosófico-científica pode explicar a origem das ideias e o seu processo associativo: como, afinal, a mente humana processa suas ideias? Para responder a indagação, pretende-se analisar a abordagem descritiva do empirismo proposto por Hume, com o objetivo de auferir as percepções da natureza humana a partir da distinção entre impressões e ideias. As impressões sensíveis desempenham um importante papel na formação das ideias, pois são percepções mais vinculadas a elementos empíricos e, em razão disso, mais fortes, vívidas e intensas, ao ponto de impulsionar o processo associativo de ideias na natureza humana. Toda ideia deriva sempre de uma impressão – eis o célebre princípio do empirismo que ainda hoje continua a servir de base para as ciências empíricas.http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoAcademico/article/view/25213IdeiasassociaçãoHumeempirismonatureza humana. |
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O presente trabalho aborda o processo de conhecimento da natureza humana, mais especificamente o processo mental de associação de ideias, tendo como referência a metodologia empirista proposta por David Hume. Com base nessa metodologia, indaga-se como a investigação filosófico-científica pode explicar a origem das ideias e o seu processo associativo: como, afinal, a mente humana processa suas ideias? Para responder a indagação, pretende-se analisar a abordagem descritiva do empirismo proposto por Hume, com o objetivo de auferir as percepções da natureza humana a partir da distinção entre impressões e ideias. As impressões sensíveis desempenham um importante papel na formação das ideias, pois são percepções mais vinculadas a elementos empíricos e, em razão disso, mais fortes, vívidas e intensas, ao ponto de impulsionar o processo associativo de ideias na natureza humana. Toda ideia deriva sempre de uma impressão – eis o célebre princípio do empirismo que ainda hoje continua a servir de base para as ciências empíricas. |
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