Júlia Lopes de Almeida teatróloga: apontamentos sobre a peça inédita “O Caminho do Bem”
http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2013000300019 Considerada uma das mais expoentes prosadoras da “belle époque tropical”, Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) revelou-se, a despeito do gênero literário que a consagrou, detentora de uma inegável versatilidade estilística. Quanto a isso, suas incursõ...
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Universidade Federal de Santa Catarina
2013-09-01
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Series: | Revista Estudos Feministas |
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doaj-2800e1cac9e1479a904f532212f749952020-11-25T00:16:04ZspaUniversidade Federal de Santa CatarinaRevista Estudos Feministas0104-026X1806-95842013-09-012131099111921518Júlia Lopes de Almeida teatróloga: apontamentos sobre a peça inédita “O Caminho do Bem”Michele Asmar Fanini0Universidade de São Paulohttp://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2013000300019 Considerada uma das mais expoentes prosadoras da “belle époque tropical”, Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) revelou-se, a despeito do gênero literário que a consagrou, detentora de uma inegável versatilidade estilística. Quanto a isso, suas incursões pelas artes dramáticas são um inequívoco exemplo: além de haver publicado os volumes A Herança (1909) e Teatro (1917), a escritora deixou algo em torno de uma dezena de textos teatrais inéditos e não encenados, todos eles disponíveis, sob a forma de documentos autógrafos e/ou datiloscritos, em seu acervo particular, mantido por Claudio Lopes de Almeida, seu neto. Diante da magnitude do legado em questão, o presente artigo estabelece como recorte analítico privilegiado a peça inédita “O Caminho do Bem”, a partir da qual tencionamos contribuir, à luz das imbricações entre arte e gênero/sexo, não apenas para a fortuna crítica da escritora, mas para aqueles estudos dedicados à pavimentação de lacunas que a historiografia literária brasileira ainda abriga.https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/33102Júlia Lopes de Almeidamanuscritos inéditosliteratura brasileiraartes dramáticasgênero |
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Considerada uma das mais expoentes prosadoras da “belle époque tropical”, Júlia Lopes de Almeida (1862-1934) revelou-se, a despeito do gênero literário que a consagrou, detentora de uma inegável versatilidade estilística. Quanto a isso, suas incursões pelas artes
dramáticas são um inequívoco exemplo: além de haver publicado os volumes A Herança (1909) e Teatro (1917), a escritora deixou algo em torno de uma dezena de textos teatrais inéditos e não encenados, todos eles disponíveis, sob a forma de documentos autógrafos e/ou datiloscritos, em seu acervo particular, mantido por Claudio Lopes de Almeida, seu neto. Diante da magnitude do legado em questão, o presente artigo estabelece como recorte analítico privilegiado a peça inédita “O Caminho do Bem”, a partir da qual tencionamos contribuir, à luz das imbricações entre arte e gênero/sexo, não apenas para a fortuna crítica da escritora, mas para aqueles estudos dedicados à pavimentação de lacunas que a historiografia literária brasileira ainda abriga. |
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