Dispersão e fragmentação urbana: uma análise espacial com base na distribuição da população

Pesquisas sobre a dispersão e a fragmentação urbana consideram indicadores não-espaciais como a densidade demográfica e a centralidade econômica em suas análises. De forma alternativa, o propósito do artigo é apresentar uma metodologia baseada em métricas da distribuição espacial da população em uma...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: José Diego Gobbo Alves, Alvaro de Oliveira D'Antona
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Uberlândia 2020-03-01
Series:Revista Brasileira de Cartografia
Subjects:
Online Access:http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/49504
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spelling doaj-27d039af08c249c3a8d20e942fe33ccc2021-02-18T17:29:39ZengUniversidade Federal de UberlândiaRevista Brasileira de Cartografia0560-46131808-09362020-03-0172112614110.14393/rbcv72n1-4950449504Dispersão e fragmentação urbana: uma análise espacial com base na distribuição da populaçãoJosé Diego Gobbo Alves0Alvaro de Oliveira D'Antona1UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINASFCA-UNICAMPPesquisas sobre a dispersão e a fragmentação urbana consideram indicadores não-espaciais como a densidade demográfica e a centralidade econômica em suas análises. De forma alternativa, o propósito do artigo é apresentar uma metodologia baseada em métricas da distribuição espacial da população em uma grade estatística regular, potencializando o uso de dados demográficos. Em um Sistema de Informação Geográfica, foram calculados indicadores com dados do Censo Demográfico de 2010 para os 23 municípios da Aglomeração Urbana de Piracicaba (AUP), estado de São Paulo, de tal modo a avaliar a forma urbana, a extensão e a fragmentação da mancha urbana em cada município. Os resultados mostram que os municípios apresentam características como fragmentação e espraiamento em intensidades diferentes, e que a distribuição espacial observada na AUP se orienta conforme vetores de ocupação territorial, como as rodovias. Detectaram-se correlações positivas e fortes entre volume da população, dimensões e formas da mancha urbana. O caso da AUP indica que a metodologia é propícia para a leitura espacial dos fenômenos considerados e para estudos comparativos. Com dados de fácil acesso, a técnica oferece boa resolução espacial, podendo ser replicada para outros recortes. Os resultados permitem dialogar com a produção bibliográfica sobre a dispersão urbana, seja pela explicitação do seu componente espacial, seja pela possibilidade de interação com outros indicadores não-espaciais.http://www.seer.ufu.br/index.php/revistabrasileiracartografia/article/view/49504distribuição espacial da populaçãoaglomeração urbana de piracicabaindicadores espaciais
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