Naturalidade e arquitetura da gramática
<p>O presente trabalho tem como objetivo apresentar o papel que a noção de naturalidade tem nos debates contemporâneos acerca da arquitetura da gramática, em especial no que diz respeito à escolha entre modelos ‘clássicos’ baseados em regras ordenadas e os modelos baseados em restrições de out...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2015-05-01
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Series: | Revista Linguística |
Online Access: | https://revistas.ufrj.br/index.php/rl/article/view/4457 |
Summary: | <p>O presente trabalho tem como objetivo apresentar o papel que a noção de naturalidade tem nos debates contemporâneos acerca da arquitetura da gramática, em especial no que diz respeito à escolha entre modelos ‘clássicos’ baseados em regras ordenadas e os modelos baseados em restrições de output, como a Teoria da Otimalidade (OT). Introduzimos a questão da importância da dimensão diacrônica de explicação dos padrões sonoros e traçamos um breve histórico do desenvolvimento da noção de naturalidade e da função teórica da mesma. Concluímos com a apresentação da posição de Vaux (2008) segundo a qual a OT enfrentaria problemas fundamentais em lidar com padrões fonológicos sincronicamente não-naturais. A posição por nós adotada é a de que, ao contrário dos argumentos, por exemplo, em favor da introdução de níveis de derivação na OT, o argumento acerca da expressão de padrões não-naturais está longe de ser conclusivo.</p> |
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ISSN: | 1808-835X 2238-975X |