Companhia Estrada de Ferro D. Pedro II: a grande escola prática da nascente Engenharia Civil no Brasil oitocentista

Na formação social brasileira, ao final do século XIX, a conflituosa correlação de forças que sustentava o bloco no poder passou a demonstrar a perda da capacidade de formulações intelectuais capazes de articular reformas compatíveis com o momento histórico. Em linhas gerais, engenheiros passaram a...

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Bibliographic Details
Main Author: Pedro Eduardo Mesquita de Monteiro Marinho
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro
Series:Topoi
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2015000100203&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Na formação social brasileira, ao final do século XIX, a conflituosa correlação de forças que sustentava o bloco no poder passou a demonstrar a perda da capacidade de formulações intelectuais capazes de articular reformas compatíveis com o momento histórico. Em linhas gerais, engenheiros passaram a atuar como técnicos e como dirigentes nas Companhias de Estradas de Ferro, cuja função particular articulava-se, naquele momento, aos interesses das frações do complexo agroexportador de determinadas regiões do país. Dessa forma, acreditamos ser possível explicar como os projetos ligados às ferrovias desdobravam-se de forma a extrapolar a sociedade civil em direção à sociedade política, revelando, assim, o processo de ampliação do Estado brasileiro.
ISSN:2237-101X