Summary: | A dissecção na área da anatomia humana é o ato de explorar o corpo humano, ou seja, através de cortes possibilitar a visualização anatômica dos órgãos e regiões que existem no corpo humano e assim possibilitar o seu estudo. O seguinte relato tem como objetivo descrever a experiência de alunos graduandos de Medicina, integrantes da Liga Acadêmica de Anatomia Humana Professor Froés da Fonseca, na participação do Curso de Dissecação no Instituto de Anatomia da Universidade Severino Sombra (USS), para que essa ferramenta possa ser institucionalizada nos Cursos de Medicina que ainda não a possuem, além de estimular a continuidade dessa atividade em nossa Universidade, demostrando uma dinâmica de aprendizado que contribui com a formação de valores profissionais que envolvam trabalho em grupo. Nosso estudo foi realizado através da pesquisa bibliográfica nas bases de dados PUBMED, Lilacs e Scielo, concomitante à prática de dissecação cadavérica no Instituto de Anatomia da USS. Também foram utilizados como fontes bibliográficas os livros Anatomia Orientada para Clínica e Gray’s Anatomia Clínica para Estudantes. Essa experiência tem sido muito relevante para os alunos participantes, uma vez que a atividade de dissecação nos proporciona um entendimento prático muito maior, detalhando regiões que não teríamos contato durante o período letivo na grade curricular de Anatomia Humana da USS. O curso de dissecação anatômica da USS demonstrou-se ser uma ferramenta excelente para o aprimoramento dos conhecimentos anatômicos, habilidades manuais e desenvolvimento de técnicas cirúrgicas. A dissecação tem importância fundamental no aprendizado da Anatomia Topográfica e na capacitação das habilidades e competências gerais para a formação do médico. Este trabalho busca resgatar uma estratégia de ensino que deveria ser priorizada, porém, pouco trabalhada nas universidades nacionais. A dissecação de cadáveres humanos é um procedimento importante para a educação médica, por ser uma metodologia de ensino que estimula o pensamento crítico e investigativo do acadêmico, além de integrar o ensino básico aos conhecimentos clínicos. O conhecimento deve estar sempre acessível, despertando o interesse do aluno. Sendo assim, busca-se por novas ferramentas de ensino com uso de tecnologias, sem, contudo, descartar os métodos antigos tradicionais.
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