A encarnação como culminância da dignidade humana segundo o prólogo de João

O foco deste artigo é o estudo da encarnação e da vida, descritas por João em seu Evangelho, no que chamamos de prólogo, que é, por assim dizer, um hino teológico à revelação do Verbo que se encarna na criação. O prólogo se traduz num hino à própria vida, onde João penetra as profundezas de Deus – a...

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Bibliographic Details
Main Author: Ernesto Lázaro Sienna
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica do Paraná 2011-09-01
Series:Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral
Subjects:
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/index.php/pistispraxis/article/view/14327
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spelling doaj-263a7bd9481e462985f71e32b3eeda002020-11-25T01:48:01ZengPontifícia Universidade Católica do ParanáPistis & Praxis: Teologia e Pastoral1984-37552175-18382011-09-013117920310.7213/pp.v3i1.1432713982A encarnação como culminância da dignidade humana segundo o prólogo de JoãoErnesto Lázaro Sienna0Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Curitiba, PR - BrasilO foco deste artigo é o estudo da encarnação e da vida, descritas por João em seu Evangelho, no que chamamos de prólogo, que é, por assim dizer, um hino teológico à revelação do Verbo que se encarna na criação. O prólogo se traduz num hino à própria vida, onde João penetra as profundezas de Deus – as entranhas da vida absoluta por excelência – para nos colocar em contato com a preexistência do Logos. Essa afirmação da preexistência da Palavra reforça sua práxis histórica na existência humana para salvá-la (KONINGS, 2000, p. 83), ratificando seu valor e dignidade de criação deificada, reiterando, assim, a “afirmação do Gênesis: ao ver a criação realizada, ‘Deus viu que ela era muito boa’” (LÉON´DUFOUR, 1996, v. 1, p. 117). A encarnação do Verbo, que torna a presença de Deus viva e real no meio dos homens, é sinal da nova Arca da Aliança, da nova Tenda do encontro. Se, antes, Moisés ia ao encontro da Tenda no deserto, agora a nova Tenda é que se coloca no meio do povo para que todos tenham acesso ao seu interior. Ela, a Tenda, quer abrigar a todos como local de refúgio (Sl 90,1), como local de descanso e revigoramento dos espíritos abatidos (Mt 11,28-29), ela assumiu a humanidade por inteiro para poder resgatá-la e recriá-la em dignidade, ensinando-a que o corpo de cada ser humano é também uma Tenda, um Templo Santo habitado por Deus (1Cor, 6,19).https://periodicos.pucpr.br/index.php/pistispraxis/article/view/14327dignidadeencarnaçãohumanidadeprólogo. vida.
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2175-1838
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