O Mito da Eficiência
O autor critica o conceito de eficiência e enfatiza que o mesmo é muito menos sustentável quando os economistas o empregam para o agregado de toda a sociedade. A incapacidade sistêmica do pensamento econômico para enxergar a realidade do mundo é resultado da filosofia utilitarista que vem dominando...
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doaj-26345940b28d431a817bd547789cb9de2021-07-12T12:29:30ZporInstituto Mises BrasilMises2318-08112594-91872013-12-011210.30800/mises.2013.v1.517517O Mito da EficiênciaMurray N. Rothbard O autor critica o conceito de eficiência e enfatiza que o mesmo é muito menos sustentável quando os economistas o empregam para o agregado de toda a sociedade. A incapacidade sistêmica do pensamento econômico para enxergar a realidade do mundo é resultado da filosofia utilitarista que vem dominando a economia há um século e meio. O utilitarismo sugere que os fins de todos são realmente os mesmos, o que leva os utilitaristas a verem todo o conflito social como técnico e pragmático, podendo ser resolvido desde que os meios adequados para tais fins comuns sejam descobertos e adotados. A isto denomina “mito do fim comum e universal”, que faz os economistas acreditarem que podem “científicamente” e livres de valores prescrever que políticas públicas devem ser adotadas. Para Rothbard, no entanto, os economistas terão de se acostumar com a ideia de que nem toda a vida pode ser abarcada pela teoria econômica. Uma lição dolorosa, sem dúvida, mas que é compensada pela compreensão de que pode ser bom para as nossas almas perceber os próprios limites. https://misesjournal.org.br/misesjournal/article/view/517Filosofia UtilitaristaEficiênciaFins IndividuaisFim Comum |
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O autor critica o conceito de eficiência e enfatiza que o mesmo é muito menos sustentável quando os economistas o empregam para o agregado de toda a sociedade. A incapacidade sistêmica do pensamento econômico para enxergar a realidade do mundo é resultado da filosofia utilitarista que vem dominando a economia há um século e meio. O utilitarismo sugere que os fins de todos são realmente os mesmos, o que leva os utilitaristas a verem todo o conflito social como técnico e pragmático, podendo ser resolvido desde que os meios adequados para tais fins comuns sejam descobertos e adotados. A isto denomina “mito do fim comum e universal”, que faz os economistas acreditarem que podem “científicamente” e livres de valores prescrever que políticas públicas devem ser adotadas. Para Rothbard, no entanto, os economistas terão de se acostumar com a ideia de que nem toda a vida pode ser abarcada pela teoria econômica. Uma lição dolorosa, sem dúvida, mas que é compensada pela compreensão de que pode ser bom para as nossas almas perceber os próprios limites.
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