Imagens negociadas: o experimental no cinema

Discute-se os desafios da tecnologia no campo das artes da imagem, tendo como foco dois documentários brasileiros que utilizam o vídeo digital menos para pensar o mundo ao qual se referem do que explorar as imagens que o constituem e os dispositivos (linhas de encaminhamento que implicam o espectado...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Andréa França
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2008-04-01
Series:Ilha do Desterro
Subjects:
Online Access:http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/article/view/9779
Description
Summary:Discute-se os desafios da tecnologia no campo das artes da imagem, tendo como foco dois documentários brasileiros que utilizam o vídeo digital menos para pensar o mundo ao qual se referem do que explorar as imagens que o constituem e os dispositivos (linhas de encaminhamento que implicam o espectador/personagem em determinadas relações físicas,
 subjetivas, cognitivas) que as acompanham. A pessoa é para o que nasce e Passaporte Húngaro são elaborados a partir daquilo que se quer filmar e não de pressuposições do diretor ou de realidades que os filmes pretensamente representariam. A crescente mediatização do cotidiano,
 através sobretudo da mídia televisiva, traz questões agudas para o campo do documentário que se depara cada vez mais com um mundo que já se dá como imagem, que detém um saber sobre o que significa “ser filmado”. Roberto Berliner e Sandra Kogut dialogam com essa situação à medida que fazem da câmera um catalisador de comportamento, um
 dispositivo que produz outra imagem e outro real.
ISSN:0101-4846
2175-8026