Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia
O trabalho tem como finalidade principal analisar as respostas e reações dos Estados à emergência de atores não-governamentais que se opõem à ordem mundial atual. A constituição de uma governança securitária interestatal para vigiar, controlar e, eventualmente, reprimir os movimentos antiglobalizaçã...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)
2004-01-01
|
Series: | Civitas - Revista de Ciências Sociais |
Subjects: | |
Online Access: | http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/viewFile/15/1617 |
id |
doaj-2613a7be2f634a4690d4b8552d13da00 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-2613a7be2f634a4690d4b8552d13da002021-03-08T23:05:44ZporPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS)Civitas - Revista de Ciências Sociais1984-72892004-01-0142285302000330838Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União EuropéiaArturi, Carlos S.O trabalho tem como finalidade principal analisar as respostas e reações dos Estados à emergência de atores não-governamentais que se opõem à ordem mundial atual. A constituição de uma governança securitária interestatal para vigiar, controlar e, eventualmente, reprimir os movimentos antiglobalização foi recrusdecida após os atentados de 11 de setembro de 2001, com a intensificação da cooperação policial e de inteligência intergovernamentais. Partimos da conclusão de Charles Tilly sobre a centralidade dos conflitos e da mobilização coletiva nos processos de ruptura ou reforma de uma ordem política e no desenvolvimento das instituições, para problematizar a configuração atual da política internacional: trata-se apenas de acordos e instituições securitárias firmados entre estados nacionais, que não alteram o sistema "westphaliano", ou assiste-se à constituição das primeiras instituições realmente supra-estatais a compartilhar atributos que até então eram exclusivos dos estados nacionais, como aqueles concernentes às atividades de segurança e inteligência? O estudo do controle e repressão direcionados contra o movimento antiglobalização, particularmente a União Européia, será realizado através da análise das declarações e diretivas de chefes de governo europeus sobre os protestos e das ações concretas tomadas por ocasião das grandes manifestações (Seattle, Nice, Gênova, entre outros)http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/viewFile/15/1617união européiaglobalização |
collection |
DOAJ |
language |
Portuguese |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Arturi, Carlos S. |
spellingShingle |
Arturi, Carlos S. Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia Civitas - Revista de Ciências Sociais união européia globalização |
author_facet |
Arturi, Carlos S. |
author_sort |
Arturi, Carlos S. |
title |
Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia |
title_short |
Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia |
title_full |
Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia |
title_fullStr |
Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia |
title_full_unstemmed |
Movimentos antiglobalização e cooperação securitária na União Européia |
title_sort |
movimentos antiglobalização e cooperação securitária na união européia |
publisher |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS) |
series |
Civitas - Revista de Ciências Sociais |
issn |
1984-7289 |
publishDate |
2004-01-01 |
description |
O trabalho tem como finalidade principal analisar as respostas e reações dos Estados à emergência de atores não-governamentais que se opõem à ordem mundial atual. A constituição de uma governança securitária interestatal para vigiar, controlar e, eventualmente, reprimir os movimentos antiglobalização foi recrusdecida após os atentados de 11 de setembro de 2001, com a intensificação da cooperação policial e de inteligência intergovernamentais. Partimos da conclusão de Charles Tilly sobre a centralidade dos conflitos e da mobilização coletiva nos processos de ruptura ou reforma de uma ordem política e no desenvolvimento das instituições, para problematizar a configuração atual da política internacional: trata-se apenas de acordos e instituições securitárias firmados entre estados nacionais, que não alteram o sistema "westphaliano", ou assiste-se à constituição das primeiras instituições realmente supra-estatais a compartilhar atributos que até então eram exclusivos dos estados nacionais, como aqueles concernentes às atividades de segurança e inteligência? O estudo do controle e repressão direcionados contra o movimento antiglobalização, particularmente a União Européia, será realizado através da análise das declarações e diretivas de chefes de governo europeus sobre os protestos e das ações concretas tomadas por ocasião das grandes manifestações (Seattle, Nice, Gênova, entre outros) |
topic |
união européia globalização |
url |
http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/civitas/article/viewFile/15/1617 |
work_keys_str_mv |
AT arturicarloss movimentosantiglobalizacaoecooperacaosecuritarianauniaoeuropeia |
_version_ |
1714795659451695104 |