Tecendo resistências contra-coloniais entre azmies: travessias possíveis para uma ética de liberdade
Neste ensaio tenho por intuito tecer diálogos epistemológicos entre autoras pretas que acredito fazerem coro e movimento às reflexões contra coloniais. Proponho aproximar debates pertinentes acerca das experiências ao sul da luta anticapitalista, necessária para as (re)existências periféricas no enc...
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Universidade Federal de Juiz de Fora
2021-07-01
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doaj-25fe4c98721d42dbbe205a1d69fcd3aa2021-07-08T15:11:22ZporUniversidade Federal de Juiz de ForaTeoria e Cultura1809-59682318-101X2021-07-0116143152doi:10.34019/https://doi.org/10.34019/2318-101X.2021.v16.30814Tecendo resistências contra-coloniais entre azmies: travessias possíveis para uma ética de liberdadeIzabela Caixeta0https://orcid.org/0000-0003-2103-187XSecretária do Estado de Educação do Distrito FederalNeste ensaio tenho por intuito tecer diálogos epistemológicos entre autoras pretas que acredito fazerem coro e movimento às reflexões contra coloniais. Proponho aproximar debates pertinentes acerca das experiências ao sul da luta anticapitalista, necessária para as (re)existências periféricas no encontro entre diferentes vozes insurgentes. A ideia é engajar travessias que encontrem terrenos pluriversais no enfrentamento ao racismo e sexismo estruturais, em perspectiva interseccional sobre os desafios de viver nessa modernidade ocidental. Em tempos de grande magnitude na crise dos valores civilizatórios coloniais, refletir sobre os necessários aquilombamentos torna-se exercício ético e êmico para uma prática de liberdade. Num mar de sofrimentos coletivos, ancoro as reflexões propostas por bell hooks (1994) quando nos desperta para as possibilidades da teoria como lugar de cura. Que esses saberes ancestrais em travessias possam nutrir solos existenciais calejados e quem sabe ascender as fogueiras de luta, que em meio aos tantos lutos, como farol na tempestade.https://periodicos.ufjf.br/index.php/TeoriaeCultura/article/view/30814racismoeducaçãointerseccionalidadecontracolonialidade |
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Neste ensaio tenho por intuito tecer diálogos epistemológicos entre autoras pretas que acredito fazerem coro e movimento às reflexões contra coloniais. Proponho aproximar debates pertinentes acerca das experiências ao sul da luta anticapitalista, necessária para as (re)existências periféricas no encontro entre diferentes vozes insurgentes. A ideia é engajar travessias que encontrem terrenos pluriversais no enfrentamento ao racismo e sexismo estruturais, em perspectiva interseccional sobre os desafios de viver nessa modernidade ocidental. Em tempos de grande magnitude na crise dos valores civilizatórios coloniais, refletir sobre os necessários aquilombamentos torna-se exercício ético e êmico para uma prática de liberdade. Num mar de sofrimentos coletivos, ancoro as reflexões propostas por bell hooks (1994) quando nos desperta para as possibilidades da teoria como lugar de cura. Que esses saberes ancestrais em travessias possam nutrir solos existenciais calejados e quem sabe ascender as fogueiras de luta, que em meio aos tantos lutos, como farol na tempestade. |
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