Música, indústria cultural e limitação da consciência
A partir de uma pesquisa empírica que buscou estudar as relações entre sujeitos e música, no que tange a predileções e rejeições referentes a estilos, este artigo faz uma análise sustentada teoricamente em trabalhos de Theodor W. Adorno sobre música. Para isso recupera, inicialmente, o conceito de i...
Main Authors: | , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade de Fortaleza
2016-05-01
|
Series: | Revista Subjetividades |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/4900 |
id |
doaj-25b6c66700da4d3999d83954ca6236b3 |
---|---|
record_format |
Article |
spelling |
doaj-25b6c66700da4d3999d83954ca6236b32020-11-25T02:32:08ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772359-07772016-05-0184114311763760Música, indústria cultural e limitação da consciênciaAri Fernando Maia0Deborah Christina Antunes1Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho/ UnespUniversidade Federal de São CarlosA partir de uma pesquisa empírica que buscou estudar as relações entre sujeitos e música, no que tange a predileções e rejeições referentes a estilos, este artigo faz uma análise sustentada teoricamente em trabalhos de Theodor W. Adorno sobre música. Para isso recupera, inicialmente, o conceito de indústria cultural e de música como mercadoria. Realiza análises referentes à parte dos dados coletados na pesquisa por meio de entrevistas com 16 sujeitos, músicos e não-músicos divididos de modo proporcional. Apresenta ainda uma tipologia relacionada às justificativas de adesão a estilos por parte dos participantes da pesquisa, e posteriormente, com base em textos adornianos, uma tipologia referente à conduta musical, realizando uma reflexão a respeito da relação entre ambas e da utilidade da tipologia para a crítica social. Aborda a rejeição a estilos musicais e o esvaziamento da sua justificativa, que se baseia em estereótipos criados socialmente e introjetados pelos sujeitos. Considera a função da música como cimento social e ideologia que se constitui base de ressentimento e fixidez cujos resultados transparecem tanto na economia psíquica dos indivíduos, quanto na esfera pública.https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/4900indústria cultural, música, limitação da consciência, tipologia, theodor adorno |
collection |
DOAJ |
language |
Portuguese |
format |
Article |
sources |
DOAJ |
author |
Ari Fernando Maia Deborah Christina Antunes |
spellingShingle |
Ari Fernando Maia Deborah Christina Antunes Música, indústria cultural e limitação da consciência Revista Subjetividades indústria cultural, música, limitação da consciência, tipologia, theodor adorno |
author_facet |
Ari Fernando Maia Deborah Christina Antunes |
author_sort |
Ari Fernando Maia |
title |
Música, indústria cultural e limitação da consciência |
title_short |
Música, indústria cultural e limitação da consciência |
title_full |
Música, indústria cultural e limitação da consciência |
title_fullStr |
Música, indústria cultural e limitação da consciência |
title_full_unstemmed |
Música, indústria cultural e limitação da consciência |
title_sort |
música, indústria cultural e limitação da consciência |
publisher |
Universidade de Fortaleza |
series |
Revista Subjetividades |
issn |
2359-0777 2359-0777 |
publishDate |
2016-05-01 |
description |
A partir de uma pesquisa empírica que buscou estudar as relações entre sujeitos e música, no que tange a predileções e rejeições referentes a estilos, este artigo faz uma análise sustentada teoricamente em trabalhos de Theodor W. Adorno sobre música. Para isso recupera, inicialmente, o conceito de indústria cultural e de música como mercadoria. Realiza análises referentes à parte dos dados coletados na pesquisa por meio de entrevistas com 16 sujeitos, músicos e não-músicos divididos de modo proporcional. Apresenta ainda uma tipologia relacionada às justificativas de adesão a estilos por parte dos participantes da pesquisa, e posteriormente, com base em textos adornianos, uma tipologia referente à conduta musical, realizando uma reflexão a respeito da relação entre ambas e da utilidade da tipologia para a crítica social. Aborda a rejeição a estilos musicais e o esvaziamento da sua justificativa, que se baseia em estereótipos criados socialmente e introjetados pelos sujeitos. Considera a função da música como cimento social e ideologia que se constitui base de ressentimento e fixidez cujos resultados transparecem tanto na economia psíquica dos indivíduos, quanto na esfera pública. |
topic |
indústria cultural, música, limitação da consciência, tipologia, theodor adorno |
url |
https://periodicos.unifor.br/rmes/article/view/4900 |
work_keys_str_mv |
AT arifernandomaia musicaindustriaculturalelimitacaodaconsciencia AT deborahchristinaantunes musicaindustriaculturalelimitacaodaconsciencia |
_version_ |
1724821285257609216 |