Idiomatismo Violonístico e Construções Identitárias na Obra de Lula Galvão
Este artigo apresenta o questionamento acerca de mecanismos da cultura brasileira que determinam sua construção identitária. A partir da transcrição e análise da introdução ao arranjo de Brigas Nunca Mais (Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1959), composto para violão solo e gravado por Lula Galvão (20...
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Universidade Estadual do Paraná
2020-12-01
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doaj-25ad96ddb9214460b60b0bab981a43a62021-02-10T20:56:01ZengUniversidade Estadual do ParanáRevista Vortex2317-99372020-12-0183124https://doi.org/10.33871/23179937.2020.8.3.1.18Idiomatismo Violonístico e Construções Identitárias na Obra de Lula GalvãoDavi Melo0https://orcid.org/0000-0003-0318-0919Marta Castello Branco1https://orcid.org/0000-0002-2926-0215Universidade Federal de Juiz de ForaUniversidade Federal de Juiz de ForaEste artigo apresenta o questionamento acerca de mecanismos da cultura brasileira que determinam sua construção identitária. A partir da transcrição e análise da introdução ao arranjo de Brigas Nunca Mais (Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1959), composto para violão solo e gravado por Lula Galvão (2017), foram analisados aspectos biográficos, escolhas estéticas e idiomáticas feitas pelo violonista, com o objetivo de elucidar a relação entre ferramentas técnicas e analítico-musicais e uma possível caracterização identitária do repertório brasileiro. Nossa hipótese aponta para a compreensão dos principais recursos utilizados por Galvão em seu arranjo como: o uso da 2a menor, rearmonizações, baixos estáticos, trechos de caráter livre e procedimentos idiomáticos no uso do instrumento como campanellas, escolhas de encaminhamentos harmônicos e voicing como elementos musicais que se relacionam diretamente à fluidez do conceito de identidade e a seu reconhecimento no contexto da música popular brasileira.http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/3976música popular brasileiralula galvãoviolão soloarranjo musical |
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Este artigo apresenta o questionamento acerca de mecanismos da cultura brasileira que determinam sua construção identitária. A partir da transcrição e análise da introdução ao arranjo de Brigas Nunca Mais (Tom Jobim e Vinicius de Moraes, 1959), composto para violão solo e gravado por Lula Galvão (2017), foram analisados aspectos biográficos, escolhas estéticas e idiomáticas feitas pelo violonista, com o objetivo de elucidar a relação entre ferramentas técnicas e analítico-musicais e uma possível caracterização identitária do repertório brasileiro. Nossa hipótese aponta para a compreensão dos principais recursos utilizados por Galvão em seu arranjo como: o uso da 2a menor, rearmonizações, baixos estáticos, trechos de caráter livre e procedimentos idiomáticos no uso do instrumento como campanellas, escolhas de encaminhamentos harmônicos e voicing como elementos musicais que se relacionam diretamente à fluidez do conceito de identidade e a seu reconhecimento no contexto da música popular brasileira. |
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